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Por un méxico democrático y justo.
Por eso conmemoramos. Por eso celebramos.Porque México, como nación libre e independiente, inició su vida hace 200 años, tiempo en el cual hemos construido el espacio común para nuestra existencia colectiva en la libertad y en la igualdad.
Porque en 2010 reflexionaremos sobre México. Hablaremos de México. Estudiaremos a México en su pasado, en su presente y, sobre todo, concentraremos nuestro pensamiento en el futuro. En el país que queremos. En el país que soñaron los hombres y mujeres de 1810 y 1910.
Nosotros, los mexicanos de hoy, somos los actores de la historia actual y de la que está por venir. Conmemorar el Bicentenario del inicio de la Independencia Nacional y el Centenario del inicio de la Revolución Mexicana es asumir el compromiso de conducir nuestra historia, de hacer nuestra parte dentro de la línea de tiempo que lleva ya muchos siglos de transcurrir. La mejor manera de honrar la memoria y el recuerdo de aquellos que nos dieron una patria libre e igualitaria, con sentido democrático y de justicia, es trabajar para volver realidad lo que ellos imaginaron para nosotros.
O jardim torna-se assim “uma concentração artística muito importante”. Num passado medieval já distante havia música e canto. Namorava-se, escrevia-se, recitava-se poesia. Na época, “os jardins eram salas de visita”, afirma Cristina Castel Branco. Mas “num jardim histórico não pode haver desarmonias. O importante é dar ao visitante a noção do tempo que passou”.
Tudo isto se aplica ao jardim histórico da Quinta das Lágrimas, um espaço tido como “notável” por quem conhece. Aqui coabita o romântico e o gótico, o exótico e o medieval. A Associação dos Jardins Históricos é ainda recente. Criada por Cristina Castel Branco, há cinco anos, o seu principal objectivo é preservar os jardins históricos. A associação tem vindo desde então a ajudar os proprietários que se inscreveram, garantindo assim a sua abertura e divulgação. A associação conseguiu fazer uma candidatura colectiva a Bruxelas. Doze jardins preparam-se agora para receber os fundos europeus. A ideia é criar hábitos, organizar-se os diferentes espaços, pois como frisa Cristina Castel Branco “os jardins históricos têm regras”. Com a aplicação de horários mais alargados e com explicação dos percursos vão-se criando novos hábitos. “Há aqui uma procura muito grande”, refere com orgulho a arquitecta, que com o fim da primeira fase do projecto se prepara para aparte mais dura: a mata. Subir pelo bosque acima ainda é complicado. Os trabalhos já começaram mas ainda há muito para fazer. Caminhos por compor e abrir, muros a reconstruir. Tudo para que o objectivo final seja atingido: fazer percursos pela mata.
Um local com diferentes conceitos
A tranquilidade e a simplicidade unem-se num único local. Seja para uma festa íntima ou para um evento de gala, a Quinta das Lágrimas tem tudo para criar memórias inesquecíveis. O jardim tem capacidade para mais de 400 pessoas. A essência mantém-se. Tal como na idade média hoje realizam-se muitos casamentos, baptizados e diferentes acontecimentos. Cristina Castel Branco chama a atenção para o chamado “caminho-da-noiva”, onde o cheiro forte a jasmim não deixa ninguém indiferente. Este faz a ligação com a tenda onde decorrem grande parte dos eventos. Árvores tão variadas como figueiras da Austrália, canforeiras, plátanos, sequóias, palmeiras, entre centenas de outras marcam o local. As tradições populares dizem que o fantasma de Inês ainda percorre o jardim, eternamente em busca de Pedro. Mas o Jardim da Quinta das Lágrimas ainda tem outros segredos a descobrir. Novos projectos estão a ser pensados e a seu tempo “serão revelados”.
Nuevas publicaciones del Frente de Afirmación Hispanista (México ) |
El Frente de Afirmación Hispanista, una de las instituciones culturales más significativas de la ciudad de México y todo el orbe latinoamericano, ha publicado recientemente la “Antología del arquetipo cósmico azul-amarillo” y “Las fuentes literarias de Cervantes”. En el primer volumen, preparado por el ensayista Fredo Arias de la Canal, el autor destaca: “En los siguientes ejemplos se demostrará que los poetas conciben a la vez el color amarillo, relacionado al arquetipo de la muerte por hambre. El fuego; y el color azul, arquetipo del abandono y la muerte”. Estas características, que son resultado de un arduo fundamento teórico, se destacan en poetas como Pablo Neruda, Rafael Alberti, Miguel Hernández y José Lezama Lima. En “Las fuentes…”, Arias de la Canal, profundiza en los antecedentes literarios, que condicionaron el pensamiento cervantino, donde se observa la vertiente latina, la griega y la andaluza, a la vez que ahonda sobre las convergencias que existen entre “El Quijote” y “El asno de oro” de Apuleyo, entre otros aspectos destacados. Si usted desea consultar alguno de estos textos, puede dirigirse a la Redacción Cultural de nuestro semanario, donde también existen varios volúmenes de la editorial: “El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha” (edición facsimilar) “Sonetos de Shakespeares” y el “Romancero de Pedro de Padilla”, por citar sólo algunos. |
JOAQUIM DE MONTEZUMA DE CARVALHO nasceu em 21 de novembro de 1928, na Freguesia de Almedina, em Coimbra, Portugal, em cuja Faculdade Direito se licenciou. Logo após, expatriou-se para Angola e Moçambique onde exerceu funções nos registros e na magistratura (Nova Lisboa, Inhambane e Lourenço Marques) até 6 de abril de 1976. Retornado a Portugal, exerce a advocacia em Lisboa.
Em 1951, sendo estudante, tomou a iniciativa da homenagem a Teixeira de Pascoaes, publicando o livro coletivo A Teixeira de Pascoaes. Em 1953, traduz e prolonga Teixeira de Pascoaes, do italiano Guido Battelli. Em 1957, lançou em Angola o Epistolário Ibérico Cartas de Pascoaes e Unamuno. Em 1958, ano da morte de Joaquim de Carvalho, organizou os livros Joaquim de Carvalho no Brasil e Miscelânea de Estudos a Joaquim de Carvalho. Fundou, ainda, na Figueira da Foz, a Biblioteca-Museu Joaquim de Carvalho e a Sala Joaquim de Carvalho, esta última ligada à Biblioteca Municipal. De 1958 a 1965, financiado pelo município de Nova Lisboa, Angola, organizou e publicou os quatro tomos do Panorama das Literaturas das Américas, de 1900 à Actualidade, obra até hoje sem equivalente na sua dimensão global e qualidade de colaboradores directos. Em 1965 apresentou os escritores luso-brasileiros nascidos neste século (XX) na obra francesa Ecrivains Contemporaine (Ed. Mazenod, Paris). Em 1963 fez parte do júri internacional que atribuiu ao mexicano Octavio Paz o Grande Prix de Poésie, prêmio belga.
Os seus escritos versando literatura, filosofia e história figuram principalmente no estrangeiro. No Brasil, nos diários “O Estado de São Paulo” e “Tribuna de Santos”, na revistas “Expoente”, “Comentário”, “Kriterion”, “Minas Gerais”,” Jornal de Letras”, Ita-Humanidades”, “Letras de Limeira”, “Revista Brasileira de Filosofia” e “Revista de Letras”; na revista “Relligione Oggi” (Roma); na “Revista Interamericana de Bibliografia” (Washington); nas revistas do México “Norte”, “Vida Universitária”, “Sembradores de Amistad”, “Comunidad”, “Nível” e “Humanitas”, no diário “El Universal” (Equadror); na revista “Humboldt” (Alemanha) e “Repertório Latinoamericano” (Buenos Aires-Argentina).
Pelo timbre destas colaborações, alheias a qualquer paternalismo oficial, mereceu algumas distinções estrangeiras. Assim, é membro de The Hispanic Society of América (New York); da Academia Carioca de Letras e da Academia Santista de Letras; do Grupo América (Uruguai); convidado do Instituto Internacional de Literatura Ibero-americana (Universidade de Pittsburg, USA) e do Primeiro Congresso de Literatura Ibero-americana da Bienal de São Paulo (Brasil, 1970). Em 1971 foi-lhe outorgado prêmio mexicano José Vasconcelos, que tem distinguido personalidades como León Felipe, Salvador de Madariaga, Félix Martí Ibañez, Luiz Alberto Sanches, Jorge Luiz Borges, Gilberto Freyre, Diego Abad de Santilián, Ubaldo di Benedetto, etc.
Figuras como Miguel Angel Astúrias, César Tiempo, Demetrio Aguilera Malta, etc. comentaram o seu labor cultural e internacionalista.
Este curriculum figura na capa do livro António Sérgio, a Obra e o Homem (Ed. Arcádia, Lisboa, 1979). Depois desta obra, publicou ainda: Crónica de uma viagem à Costa da Nina, no ano de 1480, de Eustache de La Fosse (Ed. Vegga, Lisboa, 1992); Destino e Obra de Camões, de Jorge Luís Borges (Edições do Tâmega, Amarante, 1993) Da alma portuguesa/da alma galega, por Joaquim de Carvalho/Camilo José Cela (Ed. do Tâmega, Amarante, l995); e Sor Juana Inés de la Cruz e o Padre Antônio Vieira ou a disputa sobre as finezas de Jesús Cristo (Ed. Frente de Afirmación Hispanista, A. C., Ciudad de México, 1998; Um abraço de Espanha a Garett: Juan Valera, Marcelino Menéndez y Pelayo e Ramón Menéndez Pidal”, 1999, obra esta publicada pela Direção Regional de Cultura, Angra do Heroísmo, Açores; em junho de 1999 foi designado membro da International Parliament for Safety and Peace/Intergovernmtal Organization for the States, ONU. em New York. Em 1999 foi eleito membro da Academia Norteamericana de la Lengua Española (correspondente de la Real Academia Española de Madrid), academia esta galardoada em setembro de 2000 com o Prémio Príncipe das Astúrias, de Espanha.
Em 1999, foi designado Cavaleiro da Ordem de St. Eugène de Trebizonde, de Espanha, presidida pelo Príncipe Juan Arcádio Láscaris Comneno, seu Grão Mestre.
Na atualidade colabora, activamente, no Caderno Literário do diário “O Primeiro de Janeiro”, de Porto/Portugal; e no “Diário dos Açores”, de Ponta Delgada, Açores, Portugal. Em 2001 fez reeditar a obra Amarante, de Joaquim de Vasconcelos (1849-1936), com introdução sua (Edições do Tâmega, Amarante); a obra Vida de Bento de Espinosa, por João Colerus (1647-1707), com introdução de seu pai Joaquim de Carvalho (1892-1958) e tradução de J. Lúcio de Azevedo directamente do holandês; e viu reeditar-se em Buenos Aires, em versão bilíngüe, Destino e Obra de Camões, por Jorge Luís Borges, com introdução do Dr. José Augusto Seabra, Embaixador de Portugal na Argentina, em 2001, e de Miguel de Torre Borges (sobrinho de Borges), sendo, no castelhano, traduzido por Rodolfo Alonso e Miguel Vigueira, cuja edição original (Ed. do Tâmega), Amarante, Portugal) fora de sua iniciativa.
Esses dados me foram enviados pelo próprio Joaquim de Montezuma de Carvalho, parte digitados, parte escritos a mão por sua própria caligrafia, esquecendo-se de colocar a data de quando o fez, entretanto, tudo indicando que foi após a entrada do século. Depois é que publicaria Cervantes em Portugal (Edições Nova Veja, Lisboa, 2005), uma obra bastante original onde desvenda as viagens de Cervantes e mostra que Portugal era muito mais o centro do mundo, naquele tempo, do que Espanha e quejandos. Joaquim de Montezuma de Carvalho, que de forma natural é um escritor barroco, como a maioria dos historiadores que conheço, aqui se abranda em frases límpidas, lógicas, para melhor esclarecer a verdade verdadeira tão importante quanto a que tomou a ombros sobre o inventor do romance ocidental. Dizendo assim, friso que, dentro do estilo mencionado, o barroco, o escritor consegue ser muito poético, e Montezuma de Carvalho o é. Assim é que sempre teve propensão pela poesia e pelos poetas, preferência talvez maior do que pelos filósofos, ao contrário de Joaquim de Carvalho, seu pai, que preferiu os filósofos e as filosofias. Não obstante, Montezuma também gostava destes, especialmente de Espinosa, sua especial paixão.
Mais alguns elementos de sua biografia estão no e-mail de 7 de março de 2008, que me foi enviado pelo Sr.Mário Jorge Ferreira, da cidade de Guimarães, Portugal. Transcrevo-o, então, integralmente:
“Um mensageiro da universalidade (in O Primeiro de Janeiro, 7-3-2008), Joaquim de Montezuma de Carvalho faleceu ontem, às 6 h 40 m, no Hospital S. José, em Lisboa, vítima de doença prolongada. O corpo estará hoje em câmara ardente a partir das 16 horas na Capela Nossa Senhora dos Remédios, em Alfama, donde sairá, amanhã, às 9h30 para o Cemitério do Alto de São João, onde se realiza o funeral pelas 10 horas. Ana Sofia Rosa, o filho Joaquim Montezuma de Carvalho, também advogado, falou ao “Janeiro” do legado do seu pai – ‘uma homem das letras, um filósofo que abominava a política’. (..