Junho 02 2010

BOLETÍM CULTURAL

 CATINA MUNDI

  Casa México-Aljuriça(Portugal)

(  Boletim electrónico que honra e nobilita Aljuriça  &  Cadima )

             

 

…Para las niñas y  niños de Portugal, México, Costa Rica y Hispanoamérica es esta publicación mensual…

 

 

* Porque o mundo me empurrou/ Caí na lama, e então/ Tomei-lhe a cor, mas não sou/ A lama que muitos são. (Antonio Aleixo)

*“ Procurando o bem para os nossos    semelhantes encontramos o nosso”.       (Platão )        

 

                          

PUBLICAÇÃO  MENSAL, em  PORTUGUÊS e CASTELHANO,  QUE TEM  COMO  OBJECTIVO A PUBLICAÇÃO DE TRADUÇÕES DE TEXTOS DE AUTORES  PORTUGUESES, CASTELHANOS E LATINO-AMERICANOS, RESENHAS DE PUBLICAÇÕES RECENTES  E PASSADAS E NOTÍCIAS SOBRE EVENTOS CULTURAIS D’AQUÉM E D’ALÉM MAR.  (GANDRASMEXICOCOSTARICA.BLOGS.SAPO.PT)

Presentación

Boletín de periocidad mensual  aparece en septiembre de 2009  como fruto del amor por las letras luso-mexicanas. El objectivo esencial de Casa  México  es coadyuvar  en la promoción y en la difusión de las literaturas clásica y contemporânea.  Dicha publicación llegara a los cuatro rincones del mundo via air mail e  InterNet

 

 

 

 

E DITORIAL

 

 

MARES  NEGRAS  DESTRUIDORAS

 

 

A ultima maré negra, no Golfo do México, esta, desde o passado dia 2 de Maio, incontrolável, tendo já poluído uma área superior `a da costa atlântica portuguesa. E um catástrofe ecológica que ira dar muitas dores de cabeça a própria BP, a Casa Branca e aos ambientalistas.

Não restam duvidas que o progresso globalizado e sinonimo de destruição.

Os indígenas amazónicos desde há muito tempo que vem alertando da vingança da Mãe Natureza ( Pacha Mama ) e do auto-aniquilamento do Homo Insípidus no seu próprio estrume, factos reais que podem ser observados no meio da pegadiça diarreia petrolífera la para as bandas do lendário rio Mississípi.

Os trabalhos de limpeza darão ocupação a milhares de desempregados mexicanos e levarão anos a fio para que tudo fique limpo e verde. A factura a pagar pela catástrofe ambiental daria para pagar a divida portuguesa.

Santuários para a fauna estão em perigo de desaparecer

As marismas e pântanos dos Estados da Louisiana e da Florida são  ecossistemas húmidos  que servem de  refugio a uma imensa lista de  espécies de aves, especialmente aves aquáticas que procuram nestes santuários o seu alimento preferido: camarões, caranguejos e langostins. Porem, não são somente as aves que estão ameaçadas de morte certa, também o turismo ecológico e a pesca artesanal esperam dias negros…

Sei que estou em Aljuriça, um lugarejo gandares onde se respira ar puro, a milhares de quilómetros da negra catástrofe ecológica de enormes dimensões, contudo imagino-a bem perto da Praia da Tocha!

Os novos mundos que os bravos portugueses deram ao Mundo fundiram-se, globalizaram-se.

 

11 vantagens em consumir produtos de Agricultura Biológica

1-Os produtos de Agricultura Ecológica, têm um valor nutricional superior aos produtos agrícolas convencionais

O teor em fibras, hidratos de carbono, aminoácidos essenciais, minerais, vitaminas e antioxidantes é muito mais elevado do que nos alimentos produzidos em modo de agricultura convencional.

2- São amigos do ambiente

Não contribuem para a contaminação dos solos, águas ou atmosfera; porque não utilizam pesticidas nem adubos com produtos químicos de síntese.

3-Têm um sabor mais rico, devido ao menor teor de água

4- São melhores para a saúde

Porque são isentos de herbicidas, fungicidas ou insecticidas, que muitos estudos consideram estar ligados a muitas das doenças modernas como cancro, alergias ou infertilidade.

5-Permitem o desenvolvimento agrícola local e regional com criação de empregos

Ao adquirir produtos de Agricultura Biológica, possibilita que os terrenos agrícolas não sejam abandonados ou que outros sejam ocupados. Pode deste modo criar confiança para o desenvolvimento da agricultura e do mundo rural, contradizendo o fatalismo do abandono, que teima em contagiar a nossa paisagem.

6- Compras mais rápidas com estacionamento à porta do estabelecimento comercial

Neste mundo em que escasseia o tempo, nada melhor de fazermos todas as nossas compras com a menor demora possível. As grandes superfícies comerciais são locais de filas extensas, ambientes saturados e locais despersonalizados; perde-se destas maneira tempo, dinheiro – porque temos sempre mais uma compra desnecessária para efectuar e brandura.

7-Temos uma vasta selecção de Produtos Biológicos
No Quental Biológico, os clientes podem encontrar frutas e vegetais frescos, recebidos diariamente. Para além destes produtos, a loja dispõe ainda de cereais, leguminosas, sementes, vinhos, alimentação vegetariana e macrobiótica, alimentação para bebés, plantas aromáticas e medicinais, cosméticos, produtos de limpeza ecológicos e bebidas. Apenas não temos carne, peixe e falsos medicamentos “naturais” que não têm estudos fiáveis em relação às indicações e à relação custo benefício. 

8-Atendimento personalizado

O que não temos basta reservar sem qualquer custo adicional  e obterá com a maior celeridade o produto pretendido.

9-Temos para si sabores raros originários do nosso País

Para além de produtos originários de países distantes (por exemplo cogumelos Shii-Take), temos ainda os nossos sabores que tem sido esquecidos na nossa alimentação. (Exemplos: pastinaca, topinambo, feijoca, chícharos, morugem, medronhos…). É tempo de os (re)descobrir.

10-Temos um cabaz 100% de Agricultura Biológica
Para além da venda directa na loja, a Quental Biológico efectua entregas ao domicílio, nomeadamente o cabaz do Quental, composto por frutas e vegetais frescos de agricultura biológica, adequados ao gosto e necessidades do cliente. O cabaz garante aos clientes a frescura dos produtos e comodidade na aquisição.

11-Os produto são mais baratos a médio e longo prazo

Esqueça os preços absurdamente caros praticados nas grandes superfícies, a agricultura biológica que temos para si é apenas ligeiramente mais cara. No entanto a médio e longo prazo vai poupar muito dinheiro, porque no Quental não tem de fazer compras desnecessárias e porque melhora a sua saúde poupando assim em despesas médicas.

 

Faça Agricultura Biológica  no seu quintal

Todos os gandarezes podem criar o seu próprio Quintal Biológico, bastando  converter as explorações ditas convencionais em modos de produção sem aditivos químico; obtendo assim produtos hortícolas mais saudáveis e saborosos para o prato de cada dia, ao mesmo tempo que contribuem para um melhor ambiente e para uma actividade prazenteira  extremamente saudável. Quem trabalha a terra nunca adoece!

Sinais e Sintomas do Envenenamento por Agrotóxicos

A ação dos agrotóxicos sobre a saúde humana costuma ser deletéria, muitas vezes fatal, provocando desde náuseas, tonteiras, dores de cabeça ou alergias até lesões renais e hepáticas, cânceres, alterações genéticas, doença de Parkinson etc. Essa ação pode ser sentida logo após o contato com o produto (os chamados efeitos agudos) ou após semanas/anos (são os efeitos crônicos) que, neste caso, muitas vezes requerem exames sofisticados para a sua identificação.

Sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato. Deve-se prestar atenção à possível ocorrência desses sintomas, para que possam ser relatados com precisão. O agricultor intoxicado pode apresentar as seguintes alterações:

 irritação ou nervosismo;

 ansiedade e angústia;

 fala com frases desconexas;

 tremores no corpo;

 indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, alterações visuais;

 salivação e sudorese aumentadas;

 náuseas, vômitos, cólicas abdominais;

 respiração difícil, com dores no peito e falta de ar;

 queimaduras e alterações da pele;

 dores pelo corpo inteiro, em especial nos braços, nas pernas, no peito;

 irritação de nariz, garganta e olhos, provocando tosse e lágrimas;

 urina alterada, seja na quantidade ou cor;

 convulsões ou ataques: a pessoa cai no chão, soltando saliva em grande quantidade, com movimentos desencadeados de braços e pernas, sem entender o que está acontecendo;

 desmaios, perda de consciência até o coma.

 

Carta Pessoal para:

Dona Laura Chincilha

Presidenta de  la Republica de Costa Rica

Costa Rica

Excma. Senora:

Casa  de Costa Rica-Mexico hace llegar a usted, desde Portugal, cordiales saludos y felicitaciones por su nuevo cargo politico como presidenta de la pequena Suiza centro-americana.

Por médio de la NET veo  que la  la florida  y pacifica Costa Rica esta llena de violencia callejera  y prostitucion encajada en bares,  hoteles y casas de masajes eróticas . Para bien de la moral social  y del buen nombre de Costa Rica hay que frenar  con  eficácia todo este sucio negocio del sexo libertino.

El labor de Casa Costa Rica-Mexico es de divulgar la literatura clasica luso-mexicana. Costa Rica es dada a conocer por nosotros como un paraíso para  los estudiosos e amantes de la naturaleza.

                      Muy   atentamente, Luis de Jesus Jesus

 

Os morcegos que nos chupam até à medula

O morcego é um repelente voador nocturno que vive do sangue de animais que chupam enquanto dormem.

 

O poeta chamou-lhe vampiros que comem tudo e não deixam nada. Aqui diremos que são todos aqueles que vivem e enriquecem, à custa dos (pobres) que trabalham.
Fez-se a revolução de Abril para extinguir esses sanguessugas sociais. Mas a receita desenvolveu e multiplicou essa casta, em vez de a extinguir. É por isso que o país está pior do que estava. E já se começam a ouvir aos próprios capitães de Abril que urge fazer outra revolução, sem armas, sem sangue, mas que tenha a coragem de devolver aos portugueses a Justiça que tudo permite e a ninguém satisfaz porque as leis são feitas à medida dos vampiros e contra os indefesos e os indigentes.
Nos primeiros tempos da democracia houve a prudência de escolher os melhores para a Constituinte. Fizeram aprovar uma Constituição que já sofreu mais alterações do que dedos da mão, o que significa que nem os primeiros nem os seguintes conseguiram acertar no carácter prático das leis. Porque as fazem a olhar para o umbigo. E aquelas que os incomodam são alteradas por cada mais um tubarão que cai nas malhas da Justiça.
Neste 36º aniversário da revolução de Abril, de todos os quadrantes, se ouviram queixumes, contra ou a favor da mexida na Constituição, consoante o número e o peso de implicados. Do mesmo modo todos se indignaram contra os prémios e mordomias de uns quantos felizardos que, nem sempre são nomeados pelo mérito, mas que chegam ao topo de empresas públicas ou para-públicas pelo critério partidário. E, uma vez lá, entraram no céu da burguesia, nem sequer merecendo o purgatório se fosse por avaliação técnica ou científica.
Já se ouve falar em mais uma alteração constitucional. E também está para breve uma alteração à lei das penas, que pretende devolver à sociedade cada vez mais indefesa e fragilizada, criminosos de penas duras que ficam ao dispor dos directores das cadeias. Facilmente se compreende o que vai acontecer. Quem tiver um cartão partidário fica imune aos desvarios que entender, porque o que de pior lhe poderá acontecer é voltar a ser julgado e, em poucos meses, voltar a matar, a roubar, a violar, a perseguir.
Iniciei esta crónica inspirado numa peça do Correio da Manhã, de 26 de Abril, assinada na 2ª página pelo jornalista Manuel Catarino. Não conheço o autor mas gostaria de transmitir-lhe a minha inteira e incondicional solidariedade. Eu não saberia resumir tão bem como ele fez a situação da «Artista precária», referindo-se a «Inês de Medeiros, deputada portuguesa com residência em Paris». Bateu-se para ser eleita deputada ao Parlamento Europeu.. Mas «o melhor que José Sócrates lhe conseguiu arranjar foi deputada à Assembleia da República». Resultado: «acha ela que o Estado tudo deve fazer, tudo deve iniciar, tudo deve pagar, porque se habituou a viver de subsídios. Não fosse ela filha do majestático Maestro Vitorino de Almeida, que o andarilho televisivo, Herman José, de novo arregimentado ao orçamento da televisão pública, levou ao «seu novo programa» na noite de 24 de Abril. Já noutra altura pude escrever uma crónica em que invocava - essa sim - Odette de Saint- Maurice - sogra de Vitorino e avó da Inês que ele, ali levou pela mão. Se não se arrependeu à hora da morte, deve andar aos pulos na cova essa admirável escritora para a juventude do seu tempo. É que ela encheu-se do genro como eu do diabo que nunca vi. E nem a crise que o país vive impede de viverem esses «artistas precários», sistematicamente a ganhar mais num mês de boa vida, do que eu e muitos milhares, uma vida inteira, de trabalhos forçados.
É que - certamente - nem Sócrates saberia quando a convidou para deputada que teria o país que pagar-lhe, por semana, 2.500 euros para ir e vir de avião, a Paris, para lavar a louça e tomar banho.
O Parlamento não previa casos como este. Dentro do país e Ilhas, há muitos casos, também lastimáveis. Mas tendo ela concorrido com a direcção de Lisboa e abrirem o precedente de lhe pagarem dez mil euros de viagens/mês+ mais cerca de sete mil de vencimento, mais ajudas de custo e despesas de representação é um escândalo. Darei como exemplo: vivem na minha aldeia cerca de 90cidadãos, tão úteis e sérios como Inês de Medeiros. Ganha mais ela num mês do que essas 90 almas um ano inteiro de sacrifícios e penitências. Curioso: esse caso, por inédito, teve de ser votado no Parlamento: 97 deputados votaram a favor, outros 97 votaram contra. Teve de ser José Lello, o tal deputado e administrador da AR - o mesmo que não quer lá fotógrafos a filmar o «nosso» computador, a desempatar, com o seu voto de qualidade. Pesar-lhe-á na consciência mais essa cruel decisão. Porque é uma afronta a quem trabalha uma vida inteira e tem uma reforma de miséria.
No mesmo Jornal leio uma outra notícia que contrasta com esta. O Exército teve um corte orçamental de 750 milhões de euros. Para poder operar tem vindo a converter 1900 equipamentos que resultaram da sucata que veio da guerra do Ultramar, em 109 viaturas utilizáveis.
São erros administrativos como o de Inês de Medeiros e outros que tais que colocam Portugal em cima da linha de água.
A qualquer momento vai ao fundo, o que será uma vergonha mundial, coisa que nem no Estado Novo aconteceu. Pelo contrário.
Foram as barras de ouro que deram para 36 anos de forrobodó democrático.

Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo

Cronos era o deus da agricultura da mitologia grega
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações cientÌficas para grande parte dos fenómenos da naturezae nem para os acontecimentos históricos. Para encontrarem um significado para os factos polÌticos, económicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. Para eles tudo era vida e os humanos nas suas existências eram deuses.

 

Os gregos antigos viam vida em tudo que os cercava, e queriam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando a vida dos humanos.Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir entender os seus objectivos. Os gregos a consultavam os seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecer e tambÈm sobre o futuro.Agradar a uma divindade era condiçãofundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados no seu trabalho. A Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os países ou povos — consideradas, com o advindo do Cristianismo, como meras ficções alegóricas.Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas. O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas. Na mitologia grega, Cronos era o deus da agricultura e também simbolizava o tempo. Era filho de Urano (Céu) e Gaia (terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs. De acordo com a mitologia, Cronos tirou o seu pai do poder, casou-se com a irã„ Raia e governou durante a Idade Dourada da mitologia. O Seu poder perdurou até ser derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades.
De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna da ilha de Creta. Para enganar Cronos, RÈia deu -lhe uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber.
Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, HÈstia, Poseidon e DemÈter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos. Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo, Zeus tornou-se imortal, poder este que se estendeu tambÈm aos irmãos.
Na mitologia romana, Cronos È conhecido como Saturno.
Cronos era a Divindade suprema da segunda geração de deuses da mitologia grega, correspondente ao deus romano Saturno. A etimologia do seu nome È obscura. Poderá estar relacionada com "cornos", sugerindo uma possÌvel ligação com o antigo demónio indiano Kroni ou com a divindade levantina El.
Filho de Urano, o CÈu estrelado, e Gaia, a Terra, È o mais jovem dos Titás. A pedido de sua mãe tornou-se senhor do cÈu castrando o pai com um golpe de foice. A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que, segundo HesÌodo, constituÌa a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade recém nascida viveu a sua "Idade de Ouro".
Cronos casou com a sua irmã RÈia, que lhe deu seis filhos : três mulheres, Héstia, DemÈter e Hera e três rapazes, Hades, Poseidon e Zeus.
Como tinha medo de ser passado para segundo plano, Cronos engolia os filhos ao nascerem, e, foi comendo todos exceto Zeus, que RÈia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando a pedra no pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Quando Zeus cresceu, resolve vingar-se de seu pai, solicitando para esse efeito o apoio de MÈtis - a PrudÍncia - filha do Titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Segundo outras tradiçõess, Cronos teria sido, simplesmente, adormecido e levado para a ilha misteriosa de Tule ou teria sido exilado como rei para um sÌtio ideal onde o "solo fÈrtil produzia colheitas três vezes por ano" e onde se teria prolongado esta idade de ouro, definitivamente terminada com o aparecimento da terceira geração, a de Zeus e dos OlÌmpicos. Em outra lenda Cronos teria sido julgado e obrigado por Zeus a vaguear no deserto eternamente.
Cronos foi, por vezes, assimilado ao deus fenÌcio Baal, a cujo Ìdolo eram sacrificadas as vÌtimas humanas.
A lenda de Cronos figura no tecto da Sala dos Elementos no Palácio Vecchio em Florença, pintado por Vasari. Goya representou Cronos devorando os seus filhos em Madrid no museu do Prado o encontramos.

Por Manuela Pinheiro, Drª - Estudos 2009/2010

Identificado património de origem portuguesa no mundo

 

 

América do Sul abre o inventário do património de origem portuguesa no mundo, lançado esta semana na Fundação Calouste Gulbenkian. Historiador José Mattoso diz que recordar o património construído pelos portugueses "serve de estímulo" para enfrentar a crise.  

Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)

19:36 Quinta-feira, 27 de Maio de 2010

 
 

 

Cavaco Silva e José Mattoso na apresentação do livro Património de Origem Portuguesa no Mundo, na Fundação Gulbenkian

José Cotrim/Lusa

Mais de 2300 edifícios e cerca de 530 sítios distribuídos um pouco por toda a parte, desde Los Palos , em Timor, até à Colónia do Sacramento no Uruguai, assinalam a presença portuguesa no mundo. Quase três anos depois de iniciada a sistematização do património, a primeira parte  do inventário foi apresentada esta semana na Fundação Calouste Gulbenkian , em Lisboa, pelo historiador José Mattoso.

O primeiro de uma série de três volumes sobre o "Património de Origem Portuguesa no Mundo. Arquitectura e Urbanismo" é dedicado à América do Sul . Coordenadora da obra, arquitecta Renata Araújo , é professora na Universidade do Algarve. O trabalho é da autoria de 22 arquitectos e historiadores da arte, na sua maioria professores universitários das mais prestigiadas universidades portuguesas e brasileiras. 

 

América do Sul, África e Ásia 

 

Até aqui, as informações sobre o património de origem portuguesa no mundo eram escassas e dispersas. O projecto de reunir num só corpus a informação sobre o maior número possível de todos esses vestígios arquitectónicos e urbanísticos vem preencher essa lacuna. O trabalho, elaborado sob a direcção do historiador José Mattoso por encomenda do presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, foi iniciado em 2007.

O primeiro volume, com o levantamento dos monumentos mais célebres aos mais modestos na América do Sul, em especial no Brasil, foi coordenado pela arquitecta Renata Malcher de Araújo, professora da Universidade do Algarve e investigadora da história do urbanismo sobretudo na América Portuguesa.

No Outono, será publicado o volume consagrado a África, Golfo Pérsico e Mar Vermelho, coordenado pelos professores Felipe Themudo Barata e José Manuel Fernandes. Até ao final do ano, a Fundação Gulbenkian publicará o trabalho relativo à Ásia, sob a coordenação do professor Walter Rossa.

Além de ser editada uma versão em inglês, no final do projecto serão lançados uma publicação e um CD-ROM com índices - remissivo, antroponímico e toponímico - de todos os volumes.

"Autores da primeira globalização"

 

Para o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, trata-se (o património histórico) de "um imenso legado que é um dos testemunhos perenes da passagem dos portugueses pelos quatro cantos do mundo, a impressão digital dos autores da primeira globalização, expressaem milhares de exemplos de arquitectura civil, religiosa e militar e em intervenções urbanísticas de carácter único".

"Deste extenso  património edificado, a Unesco, ao integrar na Lista do Património Mundial 22 sítios e monumentos em três continentes, reconhece o seu valor universal", disse Emílio Rui Vilar.    

"Estímulo para superar a crise"

 

"São  construções ou urbanizações de todos os géneros, desde igrejas conventuais grandiosas como o mosteiro de S.Bento no Rio de Janeiro, até modestos padrões, como o deixado por Vasco da Gama em Melinde (...). Encontram-se nos lugares mais inesperados. Datam desde o princípio do séc.XV até aos nossos dias. Algumas reproduzem sem alterações os modelos trazidos da matrópole, como acontece com o edifício do Banco de Angola, em Luanda, imagem perfeita da arquitectura do Estado Novo; outras inovam ousadamente, como o surpreendente prédio chamado "Leão que si" projectado pelo arquitecto Pancho Guedes em Maputo", afirmou José Mattoso,na apresentação do primeiro volume consagrado à América do Sul.  

"O valor cultural deste vasto património são insofismáveis. Deixámos já de atribuir a uma missão divina as dimensões da obra realizada, mas temos de reconhecer que o conjunto representa a inegável capacidade de realização de um povo com poucos recursos", disse o historiador.

Numa comunicação que arrancou aplausos calorosos das pessoas que lotaram o auditório 3 da Fundação Gulbenkian, José Mattoso enfatizou que "o realismo do pensamento contemporâneo rejeita fantasias e ilusões; por isso dá-nos a exacta dimensão de um património que é testemunho das capacidades do povo português demonstradas durante mais de 500 anos".  

"Recordá-lo hoje, em plena conjuntura de uma crise financeira e económica que preocupa todos os portugueses pode, e creio que deve, servir de estímulo para congregar os esforços necessários à superação de mais este passo difícil da nossa história. Não devemos, porém, esquecer uma diferença fundamental: outrora, a superação da crise europeia fez-se, em boa parte, à custa da vida e do trabalho de milhares e milhares de escravos: hoje, só poderá conseguir-se com o esforço, a solidariedade e a inteligência de cidadãos livres e conscientes dos direitos humanos".   

Descobrir o Brasil e o mundo

 

O volume dedicado à América do Sul inclui o conjunto de núcleos urbanos e respectivos edifícios construídos no Brasil e na Colónia do Sacramento no Uruguai.

Segundo Renata Araújo, coordenadora do trabalho, das tipologias tratadas é a arquitectura religiosa a que tem o maior número de entradas. "Há igrejas no Brasil em quase toda a parte. Nas cidades, naturalmente, mas também nos engenhos e fazendas e algumas quase no meio do nada, em pleno campo, construídas como elementos votivos, como capelas de peregrinação ou como remanescentes de aldeamentos eventualmente desaparecidos".

"A arquitectura militar pontua com exemplos significativos o empenho de defesa que a manutenção do território exigiu. Mas fez-se de maneira de facto territorial procurando garantir as baías e encoradouros ou os grandes eixos fluviais e os núcleos urbanos que lhe são adjacentes e também são lidos como agentes desta mesma defesa do território. É especialmente interessante observar estes fortes, fortalezas e fortins, distribuídos ao longo da costa e dos rios da fronteira interna e ler nas suas localizações o desenho efectivo do mapa que se construiu na América", acrescentou.

Quase todas as cidades e edifícios construídas no Brasil - sobre os quais já existiam pesquisas e um importante  trabalho dispendido na sua preservação, em boa parte realizado pelo Serviço do Património Histórico e Artístico do Brasil - estão classificados, alguns a escala mundial. "E os que não estão, arrisco-me a dizer que deveriam".

"O continente que abre a colecção, a América, é o continente do novo mundo, da descoberta literal do espaço. O mote que elegi para o texto de apresentação do volume foi um conhecido verso do poeta Carlos Drummond de Andrade que diz: "precisamos descobrir o Brasil". É uma exortação pertinente e contínua, dirigida a todos. Não se trata de qualquer veleidade aventureira ou exploradora, mas de descobrir no sentido mais encantatório e permanente da palavra, descobrir pelo conhecimento, pela aprendizagem".

 

 

 

Património de origem portuguesa no mundo

Lançamento do primeiro de três volumes dedicado à América do Sul. ‘Arquitectura e Urbanismo’, coordenados pelo Prof. José Mattoso

O primeiro de três volumes da obra ‘Património de Origem Portuguesa no Mundo’, dedicado à ‘América do Sul. Arquitetura e Urbanismo’ é lançado no dia 24 de Maio às 18h30 na Fundação Gulbenkian.

Coordenado pelo Prof. José Mattoso, o projecto teve início em Setembro de 2007 e envolveu uma vasta equipa de colaboradores – especialistas e coordenadores para as diferentes áreas geográficas: Renata Malcher de Araujo para a América do Sul; José Manuel Fernandes para a África Subsaariana; Filipe Themudo Barata para os países islâmicos do Norte de África e do Golfo Pérsico; e Walter Rossa para a Ásia.

Durante décadas, a Fundação foi a única instituição portuguesa a financiar e a promover acções de reabilitação do património de origem portuguesa existente fora do nosso país. O projecto de inventariação do património histórico de origem portuguesa surgiu como uma sequência quase “natural” do trabalho desenvolvido.

No prefácio à obra, José Mattoso refere-se aos critérios adoptados, e à sua apresentação, por ordem alfabética, como um “dicionário” de sítios e monumentos compreensível a um público não especializado.

No seu conjunto, a obra permitirá o acesso a um conhecimento alargado sobre os vestígios arquitectónicos, culturais e históricos resultantes do intercâmbio cultural dos portugueses com povos de continentes tão diversos quanto África ou a Ásia.

O volume América do Sul é dedicado ao Brasil e ao Uruguai, Diamantina, Ouro Preto, Salvador, Belém, Goiás e Natal são apenas alguns exemplos da passagem dos portugueses pelo Novo Mundo.

Portugal, Paraiso da impunidade

O presidente da Alemanha demitiu-se por ser um Homem  de moral elevada. Na Grã-Bretanha, um politico foi para casa contar feijocas por ter desviado a módica  quantia de 47.000 £ibras. Neste nosso reino afonsino, alguns políticos e amiguinhos desviam milhões de €uros para  paraísos fiscais e não lhes passa nada; mais bem, os povinhos ainda os elogiam por serem chicos-espertos, não sabendo os tontinhos que o seu coirão e que paga a boa vida que levam esses morcegozinhos. A justiça Pretogueza so castiga os que roubam maças  e batatas  para matar a fome. Nos países nórdicos não se vêem poucas vergonhas como cá no nosso burgo.

O  Maestro   António  Vitorino de Almeida diz o que pensa, sem rodeios. Afirma que nunca ambicionou um “ tacho “. Por isso, os políticos incultos não gostam dele.  No CCB  a musica de Vitorino de Almeida esta proibida de la entrar. Na Fundaçao Gulbekian também esta proibida. Os néscios voam em bandadas pelos  Centros Culturais da Capital lusa. Vitorino de Almeida e um erudito apreciadíssimo, respeitadíssimo nos meios culturais de Viena de Austria e de Paris. Em Portugal , para o vulgo provinciano e´ um tolinho…

Na Lusa Atenas também existe um Investigador Botânico que e mais apreciado na Universidade de Cambridge do que na Universidade de Coimbra, trata-se do grande mecenas da Botânica Universal  , Prof. Dr. Jorge Paiva, que estará de visita aos bosques tropicais da Republica da Costa Rica no próximo mês de Agosto.

Casa do Mexico deseja votos de boa viagem e prazenteiros momentos na pequena Suissa da América Central.

 

    Contactos:

Casa de México

PhoneFax: 00351 231 429 114

E-mail: luiscatina@sapo.pt

********El principal objectivo de Casa México es defender el ambiente , divulgar  la gastronomia regional y la cultura luso-mexicana, y la historia del antiguo pueblo de Catina( Portugal )

 

 

 

 

 

publicado por luiscatina às 21:10

mais sobre mim
Junho 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO