Outubro 11 2011

BOLETÍM CULTURAL

 CATINA MUNDI


  Boletim de letras, ideias, diálogos e crítica

  Casa México- Aljuriça (Portugal)

   Casa de Mexico, casa de la cultura, donde los libros son la verdadera Universidad.

  (O primeiro Boletim electrónico publicado na Freguesia de Cadima para o Mundo)

 

 

             

…Para las niñas y  niños de Portugal, México, Costa Rica,  Hispanoamérica e America Portugueza es esta publicación mensual…

 

* Porque o mundo me empurrou/ Caí na lama, e então/ Tomei-lhe a cor, mas não sou/ A lama que muitos são.                       ( António Aleixo)

“ Há tantos burros mandando/ Em  homens de inteligência/ Que as vezes fico pensando/ Que a burrice e uma ciência “    ( Antonio Aleixo )

 “ Ao refugiar-me nos livros aprendi a fugir do mal sem o experimentar”

                                                                              Camilo C. Branco

*“Procurando o bem para os nossos semelhantes encontramos o nosso”

                                                                               Platão

 "A leitura para mim sempre foi uma fonte de prazer, e gostaria que isso fosse uma coisa generalizada."      "Um país se faz com homens e com livros"

Monteiro Lobato

                           

PUBLICAÇÃO  MENSAL, em  PORTUGUÊS e CASTELHANO,  QUE TEM  COMO  OBJECTIVO A PUBLICAÇÃO DE TRADUÇÕES DE TEXTOS DE AUTORES  PORTUGUESES, CASTELHANOS E LATINO-AMERICANOS, RESENHAS DE PUBLICAÇÕES RECENTES  E PASSADAS E NOTÍCIAS SOBRE EVENTOS CULTURAIS D’AQUÉM E D’ALÉM MAR.  (GANDRASMEXICOCOSTARICA.BLOGS.SAPO.PT)

Presentación

Boletín de periocidad mensual  aparece en septiembre de 2009  como fruto del amor por las letras luso-mexicanas. El objectivo esencial de Casa  México  es coadyuvar  en la promoción y en la difusión de las literaturas clásica y contemporânea.  Dicha publicación llega a los cuatro rincones del mundo  por Internet.

 

 

 

 

Catina Mundi recorda Matilde Rosa Araújo, a escritora que revestiu as páginas dos seus livros com perfume de rosas silvestres para as crianças dos quatro cantos do mundo. (1921-2010 )

Nunca e tarde para prestar homenagem  a quatro ilustres  e talentosas figuras do nosso Pais  que deixaram marcas no Mexico.  São elas:  João Rodrigues Cabrilho ou Juan Rodriguez  Cabrillo, Beatriz Costa, Fidelino de Souza Figueiredo e Joaquim de Carvalho Montezuma.

 

 

 

 

 

 

Editorial

 


Viver e penar na Gândara

 

Estes dias de calor outonal tórrido estão a prejudicar penosamente a vida de todos aqueles mortais que vivem da terra e necessitam de preparar as parcelas  de terras sementeiras para nabais e  couvais. Na Gândara litorânea a água é uma bênção abençoada e regalada: alimenta os aquíferos, húmida as valas e aduba a terra como nenhum fertilizante químico. Porém, na sequência de tanto calor e pouca chuva, nas valas corre pouca água os poços de rega estão a secar a cada dia que passa. O atraso das chuvas outonais arruinou os olivais e  está agora  a arruinar a produção de frutos citrinos . É uma situação calamitosa que prevê um futuro negro para a agricultura de subsistência em toda a região gandareza.

Deus queira que não voltem os tempos negros dos anos 50, em que muitas famílias gandaresas se alimentavam de cardos, leitarigas e saramagos para não morrer de fome. Lembro-me dos meus tempos de menino que em nossa casa só se comia, a cada dia,  sopa de couve com feijão seco e batatas cozidas com meia sardinha escalada. Carne de  galinha caseira somente pelo Natal e pela Pascoa. Hoje, os nossos filhos e netos abusam da carne, por isso correm para os postos de saúde e hospitais com diabetes, colesterol e intoxicações alimentares. Pudera! O nosso organismo é água e não ferro.  O ser humano sofre muito por ignorância!...

A senda da história agrícola da Gândara está gravada nas obras de Carlos de Oliveira, contada  com as vivas e sentimentalizadas emoções de quem de perto  sentiu na alma as penosas lides nos desbravados campos desta nossa desconhecida Gândara.

 

 

 

Carlos de Oliveira

 

Nome: Carlos Alberto Serra de Oliveira

Nascimento: 10-8-1921, Belém do Pará, Brasil

Morte: 1-7-1981, Lisboa

 

Poeta e romancista, veio para Portugal com dois anos de idade. Até à sua partida para Coimbra, onde se licenciaria em Ciências Histórico-Filosóficas, a região da Gândara, terra árida e pobre, onde o pai exerceu clínica, marcou profundamente a sua formação, vindo a constituir o cenário privilegiado da sua produção romanesca e poética. A sua estreia literária, na poesia, com Turismo, em 1942, e, no romance, com A Casa na Duna, em 1943, editados, respetivamente, pelas coleções "Novo Cancioneiro" e "Novos Prosadores", coleções consideradas ambas marcos no processo de afirmação da estética neorrealista, inscreve-o numa tradição literária que, na senda de Afonso Duarte (o "Mestre") ou Miguel Torga, conjuga, temática e formalmente, elementos populares e rurais com uma postura de modernidade. Colaborou, entre outras publicações, com Vértice, Seara Nova, Altitude, Portucale ou Cadernos do Meio-Dia. Segundo Manuel Gusmão, gerada no neorrealismo, a poesia de Carlos de Oliveira evoluiu em conexão com as várias tendências que marcaram a poesia portuguesa desde os anos 50 e até aos movimentos afirmados após os anos 60, num processo que apontaria para uma expressão onde "a poesia vai assumindo explicitamente a consciência de si como um trabalho específico, vai desagregando o discursivismo anterior, vai encontrando, na fragmentação e na descontinuidade e, ao mesmo tempo, no construtivismo interno, o tempo histórico da nossa contemporaneidade poética" (GUSMÃO, Manuel - A Poesia de Carlos de Oliveira, Lisboa, Ed. Comunicação, 1981, p. 25). O mesmo crítico divide a produção poética de Carlos de Oliveira em duas fases distintas, embora caracterizadas por certa unidade. Num primeiro momento, que englobaria as obras publicadas até Terra da Harmonia e Ave Solar, a escrita de Carlos Oliveira é marcada pela relação com uma tradição literária, popular e culta, clássica e moderna, numa relação pautada, a nível formal, pelo recurso a formas técnicas firmadas nesta tradição, embora com preferência pelo longo poema narrativo; e, a nível enunciativo, pela correlação entre o sujeito poético e a entidade coletiva ("Acusam-me de mágoa e desalento, / como se toda a pena dos meus versos / não fosse carne vossa, homens dispersos, / e a minha dor a tua, pensamento." ("Colheita Perdida", in Poesias). Ao mesmo tempo, esse conjunto aponta já para a recorrência de elementos que integram o mundo inorgânico, mineral e cósmico, apresentando uma rede de imagens que se organiza "por uma série de tensões dialéticas entre a realidade e o sonho (o apelo) de uma nova realidade, entre a vida e a morte, entre a esperança e o desespero" (GUSMÃO, Manuel, op. cit., p. 66), numa tentativa ainda de perceber "o que no real é fator de imobilidade (e logo de prolongamento da miséria, da estagnação), fator de decadência" ou fator, raiz, esperança de movimento e de transformação (id. ibi., p. 67). A segunda fase da sua poesia é pautada por uma "procura intensificada da depuração e da concentração expressiva "(id. ibi., p. 68), tendência que se reflete no "rigor de construção", no estilo mais elíptico e substantivo, mais "minucioso na escolha e ordenação das palavras" (id., ibi., p. 69), sendo que "a menor e regular dimensão dos poemas ou dos seus fragmentos-unidades internas, no caso dos poemas 'compostos', facilitam e produzem uma mais intensa tensão rítmica e expressiva interna". Neste momento, marcado por certo pendor auto-reflexivo, "o poema agudiza a consciência de si como trabalho específico sobre materiais próprios e com instrumentos próprios" (id. ibi., p. 70), num privilégio da relação "poesia-escrita", em detrimento da relação "poesia-voz"; ao mesmo tempo que o sujeito poético, privilegiando as referências ao mundo mineral e mineralizado, integra um "processo de 'apagamento'" (id., ibi., p. 72): "Se o poema / analisasse / a própria oscilação / interior, / cristalizasse / um outro movimento / mais subtil, / o da estrutura / em que se geram / milénios depois / estas imaginárias / flores calcárias, / acharia / o seu micro-rigor" ('Estalactite', in Micropaisagem). Muitos destes traços de caracterização sobre a evolução da estética poética de Carlos de Oliveira transparecem também na escrita romanesca, estabelecendo também, sem pôr em causa o seu empenhamento, em romances como Uma Casa na Duna, Pequenos Burgueses ou Uma Abelha na Chuva, uma abertura relativamente a certos modelos técnico-narrativos que o neorrealismo inicial tinha postergado, como o uso do monólogo interior e da focalização interna, a individualização da personagem (sem recusar o seu carácter de tipo social), ou a intrusão do discurso do narrador. Sintetizando, no volume O Aprendiz de Feiticeiro, muitas das reflexões sobre a sua postura estética, enumera do seguinte modo os aspetos que o definem como escritor: "a) o meu ponto de partida, como romancista e poeta, é a realidade que me cerca; tenho de equacioná-la em função do passado, do presente e do futuro; e, noutro plano, em função das suas características nacionais ou locais; b) o processo para a transpor em termos literários está sujeito a um condicionamento semelhante ao dela e até ao condicionamento dela [...]; c) é essencial porém não esquecer estas duas coisas: a realidade cria em si mesma os germes da transformação; o processo consiste em [...] captá-los e desenvolvê-los num sentido autenticamente moderno; d) não concebo uma literatura intemporal, nem fora de certo espaço geográfico, social, linguístico; quer dizer, não a vejo inteiramente desligada das condições de tempo, de lugar; [...] o processo, para ter alguma validez, necessita portanto de atender às circunstâncias de época e de país, precisa de ser atual e português; f) não pode ignorar [...] a tradição literária, culta e popular [...]; g) por outro lado, sempre se fez ao longo da história literária aquilo a que chamarei 'transfusão cultural', isto é, emigração de ideias, homens, formas, estéticas, de país para país" (O Aprendiz de Feiticeiro, Lisboa, Dom Quixote, 1971, pp. 93-94). Escritor que não desistiu de ligar todos os seus pensamentos "ao mundo comum, quotidiano: os objetos, a paisagem, os homens." (ibi., p. 35), e que sempre entendeu "mal a incompatibilidade entre uma ideia ou uma imagem e a busca das palavras que as tornam cintilantes." (ibi., p. 90), na sua obra avultam, em suma, dois traços maiores, o "trabalho oficinal, trabalho que consiste quase sempre em alcançar um texto muito despojado e deduzido de si mesmo, o que [...] obriga por vezes a transformá-lo numa meditação sobre o seu próprio desenvolvimento." (ibi., p. 268), o que conflui tendencialmente num sentido profundo da "brevidade"; e uma problemática unitária: a da "imagem", já que, "mais do que informarem o sentido vital da poesia e de toda a obra de Carlos de Oliveira, as imagens constituem o mais constante corpo teórico e temático da sua obra", seja pelo carácter simbólico ou exegético-divinatório assumido pela descrição, seja globalmente por um "processo total da inscrição imagem / palavra" segundo o "modelo da cifra" (cf. BRANDÃO, Fiama Hasse Pais, "Nexos sobre a obra de Carlos de Oliveira", in Colóquio /Letras, n.º 26, julho de 1975, p. 64).

 

 

 

O significado dos fósseis


 

O primeiro contato do homem com a paleontologia foi através dos fósseis. Organismos preservados ou “esculpidos” nas rochas intrigavam quem os achava. Ao longo do tempo muitas explicações foram dadas Para explicar o que eram os fósseis e como eles vieram parar ali. Acontece que muitas dessas explicações apareciam na forma de lendas ou mitologia. Na China, por exemplo, ossos fossilizados de mamíferos primitivos, incluindo nosso ancestral Homo erectus eram frequentemente confundidos com ossos de dragões e usados como afrodisíacos ou na medicina. No ocidente a presença de organismos petrificados no alto das montanhas era tidos como prova do dilúvio bíblico.

 

O grego Xenofonte (540-480 a.C.) reconheceu que algumas conchas encontradas nas rochas eram de animais marinhos, indicando que o continente já deveria ter sido mar. As escolas aristotélicas e neolatônicas de filosofia defendiam a ideia de que objetos petrificados deveriam crescer no interior da terra para lembrar organismos vivos. Para os neoplatônicos deveria haver afinidades entre o vivo e o petrificado e, por isso, eram semelhantes. Para os aristotélicos as sementes dos organismos vivos entravam na terra e geravam objetos parecidos com eles. Mas o próprio Aristóteles observou semelhança entre as conchas petrificadas e aquelas que ele via na praia e sugeriu que os fósseis um dia foram organismos vivos. Durante a idade média os fósseis foram discutidos por Avicena (alquimista árabe, 981-1037) propondo como animais teriam ido parar dentro das rochas. Ele modificou uma ideia de Aristóteles que havia explicado tal fato como sendo causado por exalações de vapor. A modificação de

 

Avicena resultou na teoria dos fluídos petrificados (succus lapidificatus), a qual foi melhor elaborada por Albert de Saxony no século 14 e foi aceita por muitos naturalistas até o século 16. A explicação de Avicena foi a seguinte:

 

"If what is said concerning the petrifaction of animals and plants is true, the cause of this (phenomenon) is a powerful mineralizing and petrifying virtue which arises in certain stony spots, or emanates suddenly from the earth during earthquake and subsidences, and petrifies whatever comes into contact with it. As a matter of fact, the petrifaction of the bodies of plants and animals is not more extraordinary than the transformation of waters.” (Se o que é dito sobre a petrificação de animais e plantas é verdade, a causa disso é um poderoso agente de mineralização e petrificação que atinge certos locais rochosos, ou emana repentinamente da terra durante terremotos e subsidências, e petrifica o que entrar em contato com ele. De fato, a petrificação de corpos de plantas e animais não é mais extraordinário do que a transformação das águas.)

 

O naturalista chinês Shen Kuo (1031-1095) usou fósseis em várias ocasiões. Inicialmente analisou fósseis marinhos encontrados em montanhas para sugerir processos geológicos que levantassem a crosta do planeta ao longo do tempo. Por outro lado, analisando bambu petrificado concluiu sobre variação do clima no passado.

 

Como resultado de um esforço comum no século 16, naturalistas começaram a fazer grandes coleções de fósseis. Contudo, muitos deles não reconheciam os fósseis como restos de organismos vivos. A palavra fóssil significa algo que deve ser desenterrado e, conforme essa definição indica, o termo foi aplicado para uma grande variedade de “pedras” e objetos similares sem se importar se eles teriam uma origem orgânica. Escritores famosos do século 16 como Conrad Gesner e Georg Bauer (Agricola) (alemão, químico, séculos 15-16) estavam mais interessados em classificá-los por suas propriedades físicas e místicas do que determinar sua origem. Em seu livro “Metalurgia”, Agricola coloca os princípios que serviriam, mais tarde, para a moderna geologia e paleontologia.

 

Visões mais específicas de fósseis surgiram durante o Renascimento. Leonardo da Vinci (1452-1519), concordando com a opinião de Aristóteles e outros, também fez referência aos fósseis concluindo que algumas conchas petrificadas eram restos de animais marinhos. Apontou, ainda, desacordo entre o uso da narrativa do dilúvio bíblico como explicação para a origem dos fósseis.

 

 *Duna Fóssil perto do lugar de Zambujal, Cadima

 

 

*Há milhões de anos o mar invadia a Gandara litorânea. Foto: Fósseies encontrados na zona de Zambujal, Cadima

 

 

 

 

 

Cavaleiros da Ordem do Infante Dom Henrique


 

Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva :  O meu nome é Catarina Patrício, sou licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, fiz Mestrado em Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sou doutoranda em Ciências da Comunicação também pela FCSH-UNL, projecto de investigação "Dissuasão Visual: Arte, Cinema, Cronopolítica e Guerra em Directo" distinguido com uma bolsa de doutoramento individual da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A convite do meu orientador, lecciono uma cadeira numa Universidade. Tenho 30 anos.

Não sinto qualquer orgulho na selecção de futebol nacional. Não fiquei tão pouco impressionada... O futebol é o actual ópio do povo que a política subrepticiamente procura sempre exponenciar. A atribuição da condecoração de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique a jogadores de futebol nada tem que ver com "a visão de mundo" (weltanschauung) que Aquele português tinha. A conquista do povo português não é no relvado. Sinto orgulho no meu percurso, tenho trabalhado muito e só agora vejo alguns resultados. Como é que acha que me sinto quando vejo condecorado um jogador de futebol? Depois de tanto trabalho e investimento financeiro em estudos?!! Absolutamente indignada.

Sinto orgulho em muitos dos professores que tive, tanto no ensino secundário como no superior. Sinto orgulho em tantos pensadores e teóricos portugueses que Vossa Excelência deveria condecorar. Essas pessoas sim são brilhantes, são um bom exemplo para o país... fizeram-me e ainda fazem querer ser sempre melhor. Tenho orgulho nos meus jovens colegas de doutoramento pela sua persistência nos estudos, um caminho tortuoso cujos resultados jamais são imediatos, isto numa contemporaneidade que sublinha a imediaticidade. Tenho orgulho até em muitos dos meus alunos, que trabalham durante o dia e com afinco estudam à noite....

 

São tantos os portugueses a condecorar...

 

E o Senhor Presidente da República condecorou com a distinção de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique jogadores de futebol... e que alcançaram o segundo lugar... que exemplo são para a nação? Carros de luxo, vidas repletas de vaidades... que exemplo são?!

Apresento-lhe os meus melhores cumprimentos,

Catarina                (*) Artigo publicado no semanário Notícias do Douro

 

  • É uma vergonhosa vergonha o Presidente da  República  Portuguesa condecorar jogadores de futebol e outros tais. " O autor do blog"
* NOTA: O Prof. Cidalino Madaleno publicou no quinzenário AuriNegra  de 28 de outubro 2011 um artigo de opinião, titulado VOZES DE BURRO... sobre o affaire da condercoração  da Ordem do Infante Dom Henrique a jogadores de futebol.
publicado por luiscatina às 19:44

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