Julho 11 2012

 

Boletim Cultural Catina Mundi 

 

 

Boletim de letras, ideias, diálogos e crítica

Casa México- Aljuriça (Portugal)

Casa de Mexico, casa de la cultura, donde los libros son la verdadera Universidad.

(O primeiro Boletim electrónico publicado na Freguesia de Cadima para o Mundo)

Cristóvão Colombo

Cristóvão Colombo foi um navegador e explorador europeu do século XV, cujo maior feito foi ter alcançado a América sob as ordens dos Reis de Espanha. Curiosamente, o seu objectivo era atingir a Índia atravessando o Oceano Atlântico. Embora não tenha chegado à Índia, conseguiu descobrir as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.

A data e o local de nascimento não são muito consensuais. A teoria mais difundida é que nasceu em 1451 na República de Génova, Itália. Outras teorias afirmam que era português ou espanhol.

A teoria dele ser italiano perde muita credibilidade pois alegadamente Colombo não sabia falar ou escrever italiano. Além disso, não deu um único nome italiano a qualquer das terras que descobriu. Foi dele a proposta aos réis espanhóis da realização de um Tratado para a partilha do mundo com os portugueses, o que iria impossibilitar as repúblicas italianas de descobrir outras terras.

Mas a teoria de ele ser espanhol também não é muito boa. Como já foi dito, propôs a realização do Tratado de Tordesilhas cuja linha divisória salvaguardava desde logo o Brasil para Portugal. Posteriormente recusou-se a fornecer aos réis espanhóis as coordenadas sobre as ilhas que havia descoberto, deixando-os assim à mercê dos negociadores portugueses. Em Espanha foi sempre considerado “português” ou “estrangeiro”. Nunca se naturalizou espanhol, pedindo ao seu filho português e seu herdeiro para que nunca se esquecesse das suas origens.

A teoria de Colombo ser português apenas surgiu no século XX sendo logo censurada pela historiografia oficial. Os únicos documentos originais que existem e que estão escritos por si, a maioria das palavras que utiliza são em português espanholado. Não era de admirar que soubesse espanhol, dado que foi para Espanha, em 1484, 7 anos antes da sua primeira viagem à América. O que espanta é que ao fim de 21 anos a viver neste país continuasse a usar uma ortografia portuguesa e um espanhol aportuguesado.  Refira-se que os primeiros documentos da Corte Castelhana onde se referem a sua nacionalidade consta que é “português” (1486) e só mais tarde é referido como “estrangeiro”.

Sendo português, espanhol ou italiano, em 1478, Colombo com uma portuguesa, instalando-se de seguida em Porto Santo.

Passados 6 anos (1484) apresentou a D. João II um projecto cujo objectivo principal seria atingir as Índias navegando para o Ocidente, contornando o planeta. Este seu projecto era alicerçado em dois grandes pontos: a Terra é esférica e os mares são formados por uma única massa. Porém o rei português não aceitou patrocinar tal viagem.

Colombo tentou convencer os réis de Espanha. Apenas em 1492 estes réis aceitaram dar apoio a esta viagem. Se Colombo conseguisse atingir os seus intentos teria como contrapartida os cargos de Almirante do Mar Oceano e Vice-Rei das Índias. Além disso, teria também direito a dez por cento do valor do comércio efectuado nos novos domínios.

Nesse mesmo ano Colombo partiu, com uma frota de três navios Atravessou o Atlântico e descobriu São Salvador. Aportou depois a outras ilhas, como Cuba e o Haiti. Em Janeiro de 1493, regressou à Europa, sendo recebido em glória na corte dos Reis Católicos.
Em Setembro de 1493 encetou Colombo uma segunda viagem rumo aos novos territórios, descobrindo então as ilhas de Porto Rico e Jamaica.

A terceira expedição partiu em 1498. Porém, Colombo era acusado de excessiva autonomia da sua acção nas Américas. De facto, o explorador não conseguiu evitar uma sucessão de tumultos violentos nas terras descobertas. Também não era vista com bons olhos uma incompreensível severidade para com os colonos. Assim, foi afastado por um enviado dos monarcas, preso e embarcado para Espanha em 1500.

Foi já sem títulos que o navegador fez uma última viagem em 1502 (a quarta). Viria a falecer em Valladolid, decorria o ano de 1506. Colombo esteve sempre convencido que os territórios que ia descobrindo pertenciam à Ásia. Porém, o seu lugar na história é grande uma vez que é-lhe atribuída a ele a descoberta da América pela Europa Moderna.

Conferências amanhã no Centro Cultural de Cuba, no Alentejo

Cristóvão Colombo era português, e de Cuba?

 

Segundo a tese oficialmente aceite, Colombo é genovêsSegundo a tese oficialmente aceite, Colombo é genovês (DR)
 Nos últimos anos surgiram novos livros de investigação com a tese de que Cristóvão Colombo era português - de Cuba, no Alentejo - e não genovês, como conta a versão "oficial" da história. Será mesmo assim? Amanhã, para discutir os mistérios em torno do explorador, o Núcleo de Amigos de Cuba e a câmara municipal organizam uma tarde de conferências no centro cultural da vila.

Dos EUA virá o luso-americano Manuel da Silva Rosa - que há 17 anos anda às voltas com os mistérios de Cristóvão Colombo. Na sua palestra em Cuba, Manuel Rosa vai argumentar que o documento aceite como testamento de Colombo, de 22 de Fevereiro de 1498, é falso. Ora, este documento, sublinha Rosa, é o único em que Colombo aparece descrevendo-se como um tecelão de Génova. "Todos os outros documentos que falam de Génova são de terceiros", diz Manuel Rosa. "Há 200 ou 300 anos que os historiadores se apoiam neste testamento como prova de que ele era um tecelão de Itália."

Manuel Rosa não está nada convencido desta tese, e explica porquê: um dia antes de morrer, a 19 de Maio de 1506, na cidade espanhola de Valhadolid, Colombo mandou chamar o notário e várias testemunhas para fazer uma adenda a um testamento que tinha feito em 1502. 

Pedido a um morto

A adenda de 1506 ainda existe, no Arquivo Geral das Índias, em Sevilha; o testamento de 1502 é que já desapareceu. Em seu lugar, surgiu uma cópia do suposto testamento de 1498, apresentada por um Baltasar Colombo, cidadão de Génova, que dizia ser familiar do explorador. Afinal, estava a decidir-se uma das maiores heranças do mundo, no processo judicial que se seguiu à morte de Colombo. 

No testamento de 1498, Cristóvão Colombo pede a alguém já falecido, o príncipe D. Juan, filho dos reis de Espanha, que faça cumprir o documento, uma vez que o posto de almirante fazia parte da herança e eram os reis quem controlava esses cargos. 

Mas D. Juan morrera a 6 de Outubro de 1497 - quatro meses e meio antes do testamento de 1498 ter sido escrito. "Se Colombo não soubesse que D. Juan tinha morrido, ficava a dúvida. Mas temos uma prova escrita de que ele sabia."

Essa prova surgiu cerca de um mês depois da morte do príncipe: os filhos de Colombo, D. Fernando e D. Diego, tinham sido pajens de D. Juan, e existe o relato de um deles a dizer que o pai os enviou, a 2 de Novembro de 1492, para servir de pajens à rainha D. Isabel. Portanto, conclui este historiador amador, Colombo soube da morte do príncipe pelo menos um mês depois e não iria assinar um documento três meses mais tarde a pedir a um morto para cumprir o testamento.

Então, se não era de Génova, era de onde? "Com tudo o que sei hoje, só pode ter sido um nobre português ou estrangeiro que veio para Portugal muito novinho aprender a língua portuguesa como materna", diz Manuel Rosa. "Ele nunca escreveu em italiano. Escrevia em castelhano com palavras portuguesas. E quando escrevia para Itália, escrevia em castelhano." 

Veríssimo Serrão convencido a "99 por cento" de que Colombo seria português

Muitos mistérios em torno de Critóvão Colombo continuam em aberto. Onde está sepultado - na República Dominicana? - é um deles. O que foi fazer para Espanha? Foi de facto trabalhar para os reis católicos, Fernando e Isabel? Ou era um agente secreto ao serviço do rei português D. João II, para desviar as atenções espanholas da costa africana e da descoberta do caminho marítimo para a Índia? 

Cristoval Colon, como era conhecido Colombo em Espanha, era o nome que inventou para se proteger? 

Informático de profissão, a paixão de Manuel Rosa é investigar a vida do navegador. O resultado desse trabalho encontra-se nas 638 páginas da versão portuguesa do livro O Mistério Colombo Revelado (Ésquilo), publicado em 2006. 

Manuel Rosa continua na peugada de Colombo, e promete trazer alguns factos novos no final do ano, numa nova edição do seu livro, mais concisa e clara. 

Esta tese sempre foi muito atacada, principalmente pelo facto de quem a investigou não ser licenciado em História. 

Mas o historiador Veríssimo Serrão, depois de ter lido a imensa pesquisa de Manuel Rosa, escreveu-lhe para dizer: "[...] Que o seu Colombo Revelado foi objecto de leitura e releitura, e que me convence a força da argumentação que o Manuel Rosa apresenta. Posso dizer que estou de acordo com o Manuel Rosa em 99 por cento dos pontos que oferece à meditação do leitor." Na carta, em parte disponível no site do autor (www.colombo.bz), Veríssimo Serrão diz ainda: "Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II, que foi necessário ao grande monarca até 1488, mas que após o descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano índico ou indianista de Portugal!

 

 

 

 

 

Colombo era 100% Português!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

  
Gravura (1) Papa Alexandre VI

  Todos nós sabemos que até à data já foram publicados muitos milhares de livros e artigos sobre  a vida de Cristóvão Colombo. Mas todos eles põem ênfase nos aspectos emocionais e misteriosos do famoso navegador, descrevendo quantas mulheres existiram na sua vida, chegando até a preocuparem-se com os lugares onde os seus ossos estão sepultados! 

Eu ponho de parte toda esta informação circunstancial, porque não tem importância nenhuma  para podermos  chegar ao diagnóstico correcto e preciso sobre a identidade verdadeira do célebre descobridor.

Eu só estou interessado em analisar  as siglas ou “biópsias”  escritas  pelo  punho do próprio   navegador e também  examinar directamente os  documentos coevos e verdadeiros que ainda  hoje estão bem  guardados na Biblioteca do Vaticano em Roma, Itália.

Durante muitos séculos a Biblioteca do Vaticano foi considerada a maior e os mais importante  do mundo e ainda hoje merece  essa distinção.  Por este facto parece-me  lógico que  toda a pessoa que queira  investigar a História dos Descobrimentos  tenha que   ir à Biblioteca do Vaticano examinar directamente  os documentos lá existentes! Mas os chamados historiadores profissionais não tem feito isso!…E  ficam muito zangados comigo!…por eu ter feito exactamente isso,  no Verão de 1994!


Bulas Papais

Há cinco séculos, o Papa era considerado a autoridade mais alta e mais oficial  existente  na Europa. O Papa Alexandre VI  foi o árbitro que aprovou a divisão do mundo entre Portugal e  a Espanha,  sancionando o Tratado de Tordesilhas , em 1494!

Foi o  Papa Alexandre VI,   que durante o ano de 1493,  publicou, em latim,  quatro Bulas Papais,  todas relacionadas com a descoberta da América.  Sómente as duas primeiras Bulas é que incluem o nome do navegador. Mas o nome que aparece  em ambas Bulas  não  é Colombo,  mas sim,  COLON.

 Na Primeira  Bula, datada de 3 de Maio de 1493, na segunda página, na linha décima primeira,  nós podemos ler em  latim,  --- dilectum filium Crhistophom Colon  --- “meu ditoso filho Cristovão Colon”. É  preciso notar que o nome que aparece nesta Bula não é Colombo, mas sim,  COLON.

  
Gravura (2) Primeira Bula

A Segunda Bula,  datada de 4 de Maio de 1494,  repete o nome COLON que podemos ver,  claramente,  na primeira  página,  na linha trigésima primeira.  Mas desta vez o nome do navegador aparece totalmente em português à CRISTOFÕM COLON. 

Devemos notar que o nome  CRISTOFÕM  é composto por duas partes:  CRISTO, sem  a letra “h”,  como   se escreve em português, mais  FÕM,  que é a forma antiga ou  arcaica de VÃO,  em português.  Devemos notar bem que  FÕM   tem um til por cima do  “O”. Não existe nenhuma outra  língua no mundo que use um  til sobre o “O”  a não ser a portuguesa!  Por isso desta combinação  nasceu o nome que hoje se usa: CRISTÓVÃO.

  
  Gravura (3) -Segunda Bula

Não devemos esquecer que tanto a Primeira como a Segunda Bulas Papais estão escritas em latim. Sendo assim era de esperar  que o nome do navegador estivesse também escrito na forma latina à Christopher Columbus. Mas não está

Poderíamos esperar que o nome aparecesse soletrado em italianoà Cristoforo Colombo,  uma vez que  as Bulas foram  publicadas em Roma.   Mas também  não está!

Poderia apresentar-se  escrito  em espanhol, à Christóval Colon,   uma vez que as Bulas foram  dirigidas ao Reis Católicos Espanhois,  mas também  não está!

Os espanhois e todas as nações que falam espanhol,  usam o nome Cristóval Colon, (não Colombo), derivado do nome que aparece na capa do “Livro dos  Privilégios”, que é uma colectânea das propriedades e  direitos oficiais  que pertenciam ao navegador, cuja obra foi inspeccionada pessoalmente por ele em 1502, antes de ser publicada, em Espanha. 

  
Gravura (4)  Capa do  Livro dos Privilégios.

 

A Sigla do Navegador

 
Gravura (5) Sigla completa: parte superior e parte inferior

A palavra Sigla é o plural da palavra em latimà siglum,  que quer dizer assinatura ou sinal. Nós ainda hoje vamos ao notário para  abrir o sinal ou  sigla, ou firmar a nossa assinatura.

Por vezes as siglas são formadas pelas letras iniciais  de várias palavras e quando isso  acontece chamamos-lhe um  acrónimo.  Há uma variedade enorme de siglas no mundo. Desde a antiguidade que a humanidade sempre usou  siglas. Muitas delas contêem significados secretos e difíceis de interpretar.  Uma das siglas mais conhecidas é  a sigla que aparece no  cimo da Cruz onde Jesus foi cruxificado à INRI.   Esta sigla não quer dizer  “Em Rhode Island!…” Quer dizer sim, --  Iesus Nazarenus Rex Iudoerorum –  “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. 

Pois o nosso navegador também criou a sua  Sigla própria  com que firmava os documentos oficiais.

A célebre Sigla que é composta por duas partes uma superior e outra inferior

A parte superior contem sete letras   SSAS  XMY.

A letra significa cruzamento, ou seja  “filho de”,  e porque a letra J não existia no alfabeto romano há cinco séculos, a letra grega Y era usada  como  letra inicial do nome José. Com esta simples  informaçcão é fácil decifrarmos  a parte superior da Sigla, cujo conteúdo é uma saudação a Cristo:

Sanctus, Sanctus,  Altissimus,  Santus, Filho de Maria e José

  
Gravura (6) Parte inferior da  Sigla

 

A parte inferior da Sigla é muito mais dificil de decifrar. É  composta por

 

Vamos analisar as várias partes:

(1)   [ : ]  é o sinal de pontuação que em português  se chama dois pontos,  mas na sua origem grega tem o nome de  COLON. No mundo anglosaxónico  tem  ainda hoje a mesma designação COLON. Tem por significado dividir em partes,  ou criar um membro duma frase.

(2)   [ Xpõ ]  com um til por cima do õ, é composto pelas letras gregas ch, rho e  omicron.  Xpõ é a  abreviatura em grego do nome Christo  o qual  em português se escreve Cristo. Omicron é a décima quinta letra do alfabeto grego  e o til por cima do õ,   é o sinal grego chamado macron,  indicando que o acento principal  deve ser no ó  de Cristo  para se pronunciar Cristó.

(3)   [  FERENS ] é uma palavra em latim que significa mensageiro, que carrega   consigo qualquer coisa.

(4)   Em espanhol a palavra FERENS tornou-se Val, originando depois o nome Cristóval (Cristo + val). Em português originou o nome Cristóvão (Cristo + vão).

O sinal [ ./ ] é o sinal de pontuação ponto e vírgula,  chamado semicolon no mundo anglosaxónico.

Porque é que a Sigla  do navegador tem no princípio COLON e na parte terminal SEMICOLON?

Devemos notar que há cinco séculos, tanto em Espanha como em Portugal colon [ : ] e semicolon [ . / ] eram ambos pronunciados COLON.

Durante séculos em Portugal, Espanha e França  uma frase interrogatória era sempre assinalada no princípio com um ponto de interrogação  invertido,   avisando que a frase iria acabar com um sinal de interrogação normal. O mesmo se passava com os sinais de exclamação. A mesma técnica era usada  com os sinais de colon e semicolon. Assim quando uma frase  (ou sigla)  começasse  com o sinal de colon, já antevíamos que ela  iria terminar num semicolon ou  vice-versa. Mas só o sinal terminal é que era lido ou considerado, à semelhança  do que acontecia com os sinais de interregoção e exclamação.  

Esta explicação é necessária para nos colocarmos no período de há quinhentos anos e podermos  asssim compreender melhor os caracteres  da Sigla.  Vamos então agora interpretar a parte inferior da Sigla  [ : XpõERENS . / ] 

Tudo isto que dizer  [ colon + Cristo + vão + semicolon ].

O primeiro sinal colon [ : ] serve de alerta para o leitor  se aperceber que  a Sigla vai terminar com o  sinal semicolon  [ . / ] 

Segundo a regra da pontuação (há quinhentos anos)  o primeiro colon é silencioso.  Só o segundo sinal, neste caso o  semicolon,  é que terá o valor de COLON. 

Por isso devemos ler  a Sigla   [ : XpõFERENS . / ]  contendo  o nome  Cristovão Colon e nunca  Colombo.

 

Nome Baptismal

Devemos esclarecer que o navegador fabricou o nome Cristovão Colon, porque o seu nome natural ou baptismal era Salvador Fernandes Zarco.

Se assim é  temos  que voltar a analisar a parte inferior da Sigla para  verificarmos  se realmente o nome de Salvador Fernandes Zarco está nela contido. Vamos ver que a Sigla tem um duplo significado.

Primeiro devemos notar que os católicos muitas vezes chamam a Cristo,   Salvador. Assim a primeira parte da Sigla  [ Xpõ ]  significando  Cristo pode ser lida como Salvador.

Mas devemos notar ainda outra coisa. As duas letras  [ põ ]  são letras minúsculas . Isto quer dizer que o nome Salvador  é  dum homem e não de Cristo, Deus, porque se assim fosse,  todas as letras de [ Xpõ ]  teriam  que ser maiúsculas.

A parte seguinte  da Sigla  é  FERENS que significa mensageiro em português, mas

é  também a abreviatura do nome Fernandes.  Quer dizer que já temos dois nomesà Salvador Fernandes. Mas onde está  na Sigla o nome Zarco?  Este é  um parto mais dificil!

  

Temos que voltar outra vez à parte que contem 

Primeiro temos que notar que  a letra S de FERENS é diferente das letras S da parte superior da Sigla. Em FERENS a letra S tem a extremidade superior arrebitada, levantada como se fosse a cauda dum cão ou dum gato. E porquê? Porque esta letra S assim arrebitada  tem um significado duplo.  Significa também a letra hebraica chamada Lamed. Curioso  que esta letra  hebraica Lamed tem o mesmo significado que o sinal grego  [ : ]  de Colon.

Mas se o S de FERENS  é a letra Lamed , temos que notar que esta letra está invertida e por este facto passa a ter  o nome de ZARCO!  Esta sensacional descoberta foi feita, em 1930, em Portugal, pelo Major Santos Ferreira. 

Chegamos assim à conclusão do nome Salvador Fernandes Zarco.  Mas se este nome é verdadeiro temos que recorrer à  documentação feita pelo navegador para o confirmar.

Temos que rever pelo menos QUINZE documentos verdadeiros que contem a Sigla feita pelo punho do navegador. Foi o que eu fiz. Com a minha lupa,  ao examinar os quinze documentos,  descobri, que em todos eles,  na parte esquerda,  ao mesmo nível da Sigla,  existia um Monograma, que ninguém no mundo inteiro tinha detectado, até  6  de Janeiro de  1989!  Pedi auxílio à minha mulher,  Sílvia, porque ela é uma bordadeira excelente, especialmente em  monogramas. Com facilidade ela conseguiu desentrelaçar  as  três letras do Monograma S F Z que são as inciais do nome Salvador Fernandes Zarco! Eureka! 

  
Gravura (8)  Documento com Monograma e Sigla

 

 


Gravura (9) Decifração do Monograma

Agora temos que perguntar: donde é que o navegador recebeu o nome de Zarco? Da mãe que era Isabel Gonsalves Zarco, filha de João Gonsalves Zarco, judeu sefárdico português,  da cidade de Tomar, Portugal e que foi o descobridor da Ilha de Porto Santo,  em 1418!  E quem era o pai de Salvador Fernandes Zarco? Era Dom Fernando, Duque de Beja.

Salvador Fernandes Zarco era fruto de amor proibido. Por isso  a mãe foi dar à luz em Cuba, no Alentejo, uma aldeia  que fica  a doze quilómetros  ao norte de Beja, porque  entretanto  o Duque decidiu  casar com outra Isabel…

O futuro navegador nasceu em 1448, mas quando tinha seis anos foi com a mãe para a Ilha de Porto Santo, depois dela ter casado com Diogo Afonso Aguiar. Ao 14 anos  iniciou a vida marítima nas caravelas portuguesas em viagens para as costas de  Àfrica.

Mais tarde viria a casar com Filipa Moniz de Perestrelo, filha do Governador da Madeira. Deste casamento nasceu um filho legítimo que foi baptizado com o nome de Diogo Colon (não Colombo).

Salvador Fernandes Zarco,   (o futuro Cristovão Colon),  foi marinheiro nas caravelas portuguesas mais de dez anos. Ele tinha que ser português, porque se não o fosse teria sido atirado ao mar  por Decreto do Rei D. João II, que proíbia estrangeiros de navegar nas caravelas e naus portuguesas.

 

Benção de Colon  

  
Gravura (10) Benção

Outro documento importante que devemos estudar, para compreendermos melhor  os vastos conhecimentos culturais hebraicos do Cristóvão Colon,  é a Benção que ele dirigiu ao filho legítimo,  Diogo Colon,  nas suas últimas DOZE cartas, entre 12 de Novembro de 1504, até 24 de Fevereiro de 1505.

Este sinal peculiar da Benção foi descoberto pelo famoso Simon Wiesenthal em 1973 e aparece  em todas as referidas cartas no lado esquerdo superior. A Benção é composta por duas letras hebraicas, Beth e Hei, que são as iniciais de Baruch Hashem, que significam  “Deus te abençoe! ”.

Todas estas cartas dirigidas ao filho,   Diogo Colon,  são consistentes porque possuem: (1) a Benção no canto superior esquerdo, (2) o Monograma no canto inferior esquerdo e  (3) a Sigla no canto inferior direito na base de cada  carta. 

Cartas ao filho Diogo Colon

   
Gravura (11) Uma carta com as 3 cifras: Benção, Monograma e Sigla

Pelos documentos que já analisamos é fácil compreendermos que o grande navegador Cristovão Colon era um homem erudito,  não só na ciência de navegar,  mas também tinha conhecimentos de várias línguas tais como português, espanhol, grego, latim e hebraico, incluindo a Bíblia. A testemunhar este facto  são os valores intrínsicos da Sigla, do Monograma e da sua Benção. Devemos notar  que a  sua mãe, Isabel Gonsalves Zarco, era  judia sefárdica portuguesa de Tomar,  onde ainda hoje existe a Sinagoga  d’Arco ou do Zarco e  que está aberta ao público.

Quero confessar

Até 1989,  eu pensava como toda a gente,  que Colombo era genovês,  porque foi assim que fui ensinado nas escolas em Portugal. Foi o livro de  Mascarenhas Barrreto “Cristóvão Colombo, Agente Secreto do Rei Dom João II”  que   me estimulou a  investigar  directamente os documentos originais  do navegador. Por isso eu quero aqui prestar,  publicamente,  a minha alta  homenagem a Mascarenhas  Barreto, não só pelas suas descobertas,  mas também  pela sua coragem  inabalável em defender, contra todos os “inimigos da onça”,  a Teoria de que Cristóvão Colon era  realmente Português! 

Foi Mascarenhas Barreto que coligiu a lista de mais de quarenta topónimos portugueses nas Caraíbas  depois das quatro viagens que o navegador fez às Antilhas depois de1492.  Aqui está a lista:

  S. Vincente, Santa  Luzia, Guadiana, Ponta de Santo Antonio, S. João Baptista, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sanctus Spiritus, Sta. Clara, S. Nicolau, Conceição, Cabo de S. João,  Cabo Alfa, S. Domingos, Cabo Roxo, S. Miguel, Cabo Omega, S. Antonio, Sta. Catarina, S. Jorge, Ponta Galera, S. Bernando, Bocas das Serpentes, Boca do Dragão, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo Isabel, Ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao, Brasil, Belém.

Alguns destes nomes são comuns no português e no espanhol, mas um certo número só podem ser exclusivamente  portugueses, tais como:  Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, Ponta e Porto.

Não há dúvida que estes nomes portugueses só servem  para afirmar e testemunhar que Cristoóvão Colon ou Salvador Fernandes Zarco tinha que ser  realmente 100% português!

Documentos falsos


Com respeito ao Colombo genovês, Mascarenhas Barreto afirma  no seu livro “Portuguese Columbus”:

(1) O Colombo italiano nunca foi navegador. Foi simplesmente um cardador de lã.

(2)   Todos os membros da família de Colombo de Génova era eram plebeus e cardarores de lã.

(3) Se  Colombo saiu de Génova as 24 anos  como é que ele nunca falou italiano, nem escreveu nada em italiano?! Os defensores da Teoria Genovesa dizem que  “Ele esqueceu a língua italiana”.  Que coisa ridícula!

(4)Se ele nasceu em Génova ( e era italiano) porque é que ele nunca pôs nos primeiros mapas  das ilhas do Mar das Caraibas, nenhum nome  em honra das cidades famosas da Península Itálica tais como: Génova, sua terra natal, Roma (sede da Igreja Católica),  Veneza, Florença, Nápolis, Turim,  Milão, Pisa, Palermo, etc. Porque é que nos mapas de Quinhentos  aparecem mais de quarenta nomes portugueses nas Ilhas da América Central e não aparece sequer um nome italiano?

(5)   Como podia um plebeu, um cardador, casar com a filha do Governador da Madeira,  quando as diferenças de classes -- entre nobres e plebeus -- eram enormes.

(6)   É muito importante verificarmos que todos os documentos em que a Teoria Genovesa se baseia são  TODOS FALSOS! O nome Cristoforo Colombo é  falso,  o testamento é falso e  o  chamado Codicilo Militar  também é FALSO!

Testamento


Vejamos, por exemplo o Codicilo Militar,  o último documento atribuído a Cristoforo Colombo. Codicilo é um pequeno códice ou acrescento a um testamento para o modificar ou completar. Vejamos que o Codicilo Militar,  atribuído a Cristoforo Colombo,  é um documento falso,  não só pelo conteúdo, mas também pela caligrafia e pela Sigla fraudulenta.

Podemos ver claramente que a sigla do Codicilo Militar é uma fraude quando a comparamos  com a Sigla verdadeira de Cristovão Colon.

  
Gravura (12) – Codicilo Militar

                         Feito em Valladolid 4 de Maio, 1506

                         S.

                     S.A.S.           XPYFERENS

                    X. M. i.

 

Aqui vemos que o [  i  ] é usado em vez do [ Y ]  e que no [ XpõFERENS ] ,  faltam

[ : ]  colon,  e o [ . / ]  semicolon, que são umas das partes mais importantes da Sigla verdadeira.

 

  
Gravura (13)  Documento verdadeiro com a Sigla


Conclusões


(1)   Porque é que o navegador  escolheu o nome de Colon? Escolheu a palavra Colon devido ao  seu significado  religioso e místico.

A palavra Colon além  do seu significado de pontuação  tem também um significado anatómico, como acontece no colon ascendente, colon transversal e colon descendente. Colon representa as  “partes”, porque  divide uma frase em partes e  também divide o intestino grosso em “partes”.  

Desde a Antiguidade que a palavra Colon tem tido  um significado religioso e espiritual.  Tem sido um símbolo muito usado para   “afastar o mau olhado” . Podemos comparar o simbolismo do Colon ao significado da Cruz no mundo de hoje que serve também para “afastar o mau olhado das pessoas e das nossas casas”. 

Acredito que o Cristovão Colon escolheu  o símbolo de colon [ : ] porque ele desejava  obter a  protecção divina  durante a sua  longa viagem através   do Atlântico. Assim ele  colocou na sua Sigla o seu próprio nome ao centro,  protegido lateralmente por dois sinais de Colon.  É  por isso que ainda hoje é facílimo  ler o nome de Colon na Sigla  se soubermos ler na sua forma original os sinais de  COLON.   

(2) Os historiadores e os professores,  que têm passado toda  a vida a ensinar e  a escrever  (e a comer almoços e jantares),  defendendo  a teoria de que Colombo era genovês, continuam a fazê-lo porque continuam a ser   TRANSFIXADOS (cérebro lavado)  pelos nomes  Colombo e Columbus,   constituindo um  erro terrível  para  a história  universal!  A nome Colombo quer dizer “pombo”, e o navegador nunca foi  pombinho nenhum!…

Ninguém tem o direito de transfixar  o nome do navegador para outro nome qualquer. O nome verdadeiro do navegador é Cristophõm Colon ou Cristovão Colon, tal qual aparece nos documentos irrefutáveis que são as duas  Bulas Papais.

É uma vergonha horrível os professores do ensino secundário e universitário em Portugal, a Academia de História, o Ministro da Educação, todos os governantes de Portugal assim como o Ministério  dos Negócios Estrangeiros e todo o corpo diplomático português espalhado pelo mundo,  continuarem  a dizer que Colombo era genovês em vez de afirmarem com convicção e patriotismo que o navegador  Cristovão Colon era realmente  português. E os leitores  querem saber porque é que  estes “senhores tão sabidos”  tomam tal atitude anti-portuguesa?  Porque  querem ser mais papistas  que o Papa!

Quem quiser ver mais documentação deve visitar a minha website http:www.apol.net/dightonrock/

 

 

 

Vespúcio, Américo

Amerigo Vespucci nasceu em Florença a 18 de Março de 1454 tendo recebido uma sólida formação humanista, em grande medida por influência familiar e em consonância com o centro cultural que era a Península Itálica e a sua cidade-natal à data. Virá a ingressar no serviço de Lorenzo di Pier Francesco de Medici, o Popolano, detentor de importante casa comercial deslocando-se, por isso, para Sevilha.

   Só no final da década de 1490 Vespúcio se iniciará na actividade de mareante do que dispomos, como principal fonte documental, das controvertidas cartas vespucianas, em número de seis, duas das quais impressas. A sua autenticidade (problematizável pelo cruzamento com os dados presentes em cartas de agentes comerciais e diplomáticos, bem como documentos produzidos por outros nautas), é critério decisivo na aceitação da cronologia e número de viagens realizadas por Vespúcio o que, desde cedo, provocou acesos debates. É no entanto possível comprovar a participação de Vespúcio na expedição de Alonso de Hojeda (como tripulante) que partiu de Cádis a 18 de Maio de 1499 e aí regressou em Junho de 1500, tendo descoberto a costa que se estende do Suriname a Pária, percorrendo a costa já anteriormente reconhecida por Colombo e descobrindo um segundo troço, das ilhas Testigos até Chichibacoa. Nesta viagem não deverá ter tido lugar o percurso da costa brasileira com descoberta das embocaduras do Pará e Amazonas (como é frequentemente aventado), uma vez que o regime regional de ventos e correntes o tornava inviável tendo em conta as capacidades técnicas dos navios envolvidos.

   Uma segunda viagem, a decorrer de 1501 a 1502, num dos três navios da armada comandada, muito provavelmente, por Nicolau Coelho, conduziu à descoberta da maior parte do litoral brasileiro, provavelmente do actual Rio Grande do Norte até a um ponto a Sul da Ilha da Cananeia (25º ou 26º S) com este percurso a ser fundamentado pelos dados astronómicos aduzidos e pela toponímia e avanços cartográficos coevos. A atribuição a Vespúcio do comando da armada não deverá passar de uma das muitas fábulas construídas em torno da sua figura (para o que o próprio em muito contribuíu). Terá sido nesta viagem que, em contacto com os nautas portugueses, realizou o aprendizado do cálculo de latitudes a partir de alturas meridianas do Sol.

   Uma terceira viagem (1503-1504) comandando um de seis navios de nova armada capitaneada por Gonçalo Coelho, com estabelecimento de uma feitoria-fortaleza em território do que viria a ser o Brasil, muito provavelmente em Cabo Frio.

   Algures no decurso de 1504-1505 terá regressado a Sevilha, participando na Junta de Toro. Naturaliza-se em Castela. No âmbito da Junta de Burgos (1508) foi criado o cargo de piloto-mor sendo nomeado para o mesmo (o que é atestado das suas capacidades enquanto nauta). Exerceu o cargo durante quatro anos, falecendo a 22 de Fevereiro de 1512.  Excelente piloto com significativo currículo, na naútica prática e no seu ensino e consolidação em Castela, foi aqui divulgador (senão introdutor) da escola náutica portuguesa, v.g., a determinação da latitude em alto mar com recurso ao astrolábio, tábuas de declinação solar e regimento do Sol.

   O nome “América” atribuído ao continente descoberto por Colombo (novo para os Europeus), em consequência das navegações do final da centúria de Quatrocentos, tem a sua origem em Américo Vespúcio que afirma, no Mundus Novus, ter estado no continente. A sede de informações sobre os novos territórios do Ocidente Atlântico e sucessivas edições dos seus registos (com o que carregam de verdade e exagero) viriam a contribuir decisivamente para a estabilização de América como a designação do continente por parte da civilização que se assumiria como dominante.

Duarte Nuno G. J. Pinto da Rocha


Américo Vespucio

 

El célebre navegante y cartógrafo Américo Vespucio (Amerigo Vespucci), a quien debemos el nombre de América, nace en Florencia, Italia, el 9 de marzo de 1454 (otros dicen que el año 145l). Su padre, Anastasio Vespucci, y su madre, Isabel Mani, conformaban una familia acomodada cercana al círculo de los Medici, lo cual le permitió entrar en contacto con importantes humanistas de la Florencia renacentista.

En 1478 marchó a París donde desempeñó funciones administrativas para su tío Guido Antonio Vespucci, quien había sido designado embajador de Lorenzo, el Magnífico, en la corte de Luis XI.

En Francia completó la formación que había recibido en su ciudad natal y fue secretario del embajador de Florencia y también estuvo al servicio de los Medici en el ramo del Comercio.

Tras la muerte de su padre, en 1482, regresó a Florencia y permaneció hasta 1491 al servicio de los Medici.

En 1492, cuando se realizó el primer viaje de Colón, Vespucio se encontraba en Sevilla y colaboró con la expedición. Representaba los intereses comerciales de los Medici y se puso al servicio de Juanoto Berardi, florentino dedicado al comercio de oro y esclavos y proveedor de los aprestos de las naves en las travesías al Nuevo Mundo.

Mapa de 1507 que muestra a América por primera vez

Tras la muerte de Berardi, en 1496, Vespucci decidió dedicarse a la navegación.

Entre 1499 y 1502 realizó varios viajes a América, que relató en cinco cartas dirigidas a distintos destinatarios. Determinar el número de viajes que realizó a este continente constituye una de las cuestiones más polémicas. La mayoría de sus biógrafos admiten que Vespucci se embarcó en Cádiz en 1499 en la flota de Alonso de Ojeda y Juan de la Cosa. Siguiendo la ruta del tercer viaje de Cristóbal Colón, recorrió la costa norte de Sudamérica y llegó hasta el cabo de la Vela (Venezuela) regresando en junio de 1500 a Cádiz.

Además de las costas de Venezuela, también llegó al Brasil y fue el primero en llegar al Río de la Plata, luego bordeando la costa en dirección sur arribó a la Patagonia, cerca del estrecho que poco después descubrió Hernando de Magallanes. Comprobó así que las tierras descubiertas no eran una prolongación de la península asiática, sino un nuevo continente. Este viaje fue narrado por Vespucci en una carta que dirigió a Lorenzo di Pier Francesco de Medici, editada en París en 1502 con el título de Mundus Novus.

Gracias al mérito de escribir a todos sus amigos y enviar esas cartas geográficas de sus viajes gozó de tanta fama en Europa que el geógrafo Martín Waldseemüller propuso en 1507 que se diera al Nuevo Mundo el nombre de América, en homenaje a Américo, que era, según él, el verdadero descubridor del Continente. Vespucci aceptó aquel despropósito, arrebatándole a Cristóbal Colón la gloria de llevar su nombre.

Para remediar en parte esta injusticia, Francisco de Miranda inventa la palabra Colombia, como un homenaje a Cristóbal Colón, para asignársela al territorio de América que fuese libertado. Simón Bolívar acoge esa iniciativa y bautiza con el nombre de Colombia la república que fundó en 1819 con los territorios de Venezuela, Nueva Granada y Ecuador.

Parece probable que entre 1503 y 1504 realizara un tercer viaje a las Indias, también al servicio de Portugal, bajo la dirección de Fernando Noronha, que llegó hasta Brasil. En 1504 estaba de regreso en Sevilla y al año siguiente fue recibido por el rey Fernando, el Católico, en Toro (Zamora) que le concedió la ciudadanía castellana.

En 1505, el florentino se naturalizó en Castilla y León pasando a llamarse Américo Vespucio y se casó con María Cerezo. Por estos años, la fama de Vespucio como marino y comerciante era tanta, que fue invitado a participar junto a cartógrafos y navegantes ilustres en la Junta de Burgos. Además, en 1508, recibió el título de piloto mayor de la Casa de Contratación creada en 1503 en Sevilla, cargo que compaginó con sus negocios indianos, invirtiendo su dinero en alguna de las flotas que partían al Nuevo Mundo. En abril de 1511 Vespucio redactó su testamento y murió el 22 de febrero del año siguiente, en Sevilla, España.

 

 

 

A imigração portuguesa

Os registros da imigração portuguesa apareceram no século XVIII e se tornaram mais regulares a partir do século XIX. Devido aos inúmeros estudos sobre o tema, hoje já se pode contar com estimativas mais confiáveis sobre o número de imigrantes que vieram para o Brasil desde o século XVI. 

Nos primeiros dois séculos de colonização vieram para o Brasil cerca de 100 mil portugueses, uma média anual de 500 imigrantes. No século seguinte, esse número aumentou: foram registrados 600 mil e uma média anual de 10 mil imigrantes portugueses. O ápice do fluxo migratório ocorreu na primeira metade do século XX, entre 1901 e 1930: a média anual ultrapassou a barreira dos 25 mil. 

A origem sócio-econômica do português imigrante é muito diversificada: de uma próspera elite nos primeiros séculos de colonização, passou-se a um fluxo crescente de imigrantes pobres a partir da segunda metade do século XIX. Estes últimos foram alvo de um anedotário pouco condizente com a rica herança cultural que nos deixou o português. 

A imigração portuguesa no Brasil fez-se por fluxos. De 1891 (Primeira Constituição Republicana) a 1929, foi um período de grande imigração, quando grande parte dos 362.156 portugueses entrados no país se dirigiu para a lavoura. A crise econômica mundial de 1929, bem como a política migratória adotada pelo governo brasileiro, que assumiu o poder com a Revolução de 30, determinaram uma queda violenta nos números da imigração; de 1930 a 1950, chegaram ao Brasil 445.863 estrangeiros, dos quais 33% eram portugueses.

Na década de 50 a imigração estrangeira voltou a ser incentivada, criando oportunidades no meio urbano, para trabalhadores com pouca qualificação; de 1950 a 1963 entraram no país 772.157 imigrantes, sendo 41% portugueses provenientes, na sua maioria, do norte de Portugal e das ilhas da Madeira e dos Açores.

A partir de 1964 caíram violentamente os números da imigração portuguesa. Os emigrantes optavam por outros destinos, especialmente a França. Na década de 70, vieram aqueles que deixavam a África, na fase da guerra da descolonização. Hoje, a imigração portuguesa é diminuta e reveste-se de outro carácter - são agora profissionais qualificados, geralmente chamados por empresas multinacionais, na decorrência do processo de globalização.

Na história da imigração portuguesa podem ser consideradas quatro fases. Escolha uma das fases abaixo para conhecer quais são os principais traços dos nossos colonizadores. 

Imigração restrita (1500-1700) - No final do século XV e no século XVI a emigração portuguesa foi pouco expressiva. As crises de abastecimento e epidemias dizimavam a população, além de serem elevados os custos de qualquer empreendimento econômico no Novo Mundo.

Entre 1500 e 1700, saíram de Portugal, dirigindo-se para as possessões portuguesas na África e Ásia, cerca de 700 mil emigrantes, aproximadamente. Mas na América Portuguesa, nesse mesmo período, não entraram mais do que 100 mil imigrantes.


Cidade de Porto e Villa Nova do Gaia. Século XIX. Foto de M. J. S. Ferreira
Biblioteca Nacional




















Os primeiros imigrantes: imigrantes ricos, degredados, cristãos-novos e ciganos. 

Entre os primeiros portugueses a chegarem no Brasil estavam os imigrantes mais abastados que aqui se fixaram principalmente em Pernambuco e na Bahia. Vieram para explorar a produção de açúcar, a atividade mais rentável da colônia nos séculos XVI e XVII. Estavam em busca de investimentos lucrativos.

Também, neste mesmo período, Portugal incentivou a migração internacional forçada, o degredo, para suprir as deficiências do povoamento. Calcula-se que durante os dois primeiros séculos de povoamento, nas regiões centrais da colônia, como Bahia e Pernambuco, os degredados correspondiam a cerca de 10 ou 20 % da população. Mas em áreas periféricas, como é o caso do Maranhão, essa cifra representava, aproximadamente, de 80% a 90% do total de portugueses da região. Nesse mesmo período, também vieram para o Brasil cristãos-novos e ciganos, ambos fugindo de perseguições religiosas.

Imigração de transição (1701-1850) - Durante a fase da Imigração de Transição, nos períodos de 1760-1791 e de 1837-1841, observou-se o extraordinário aumento do fluxo de migrantes em alguns anos, cerca de 10 mil imigrantes, e um fraco movimento em outros anos, cerca de 125 imigrantes.

A origem sócio-econômica dos imigrantes nesta fase de transição foi contrastante: aportaram no Brasil não apenas imigrantes de elite, mas também, minhotos pobres, expulsos de sua terra natal (a região do Minho) devido à falta de trabalho. Estes, no entanto, não foram mais numerosos do que aqueles oriundos de camadas intermediárias ou superiores da sociedade portuguesa.

Imigração de elite

O período em que fica mais evidente a rica origem dos imigrantes portugueses é o compreendido entre 1808 e 1817, quando cerca de 10 ou 15 mil portugueses dos que aqui chegaram distinguiam-se pela riqueza e pelo nível de educação: pertenciam à corte de D. João VI ou eram caixeiros, isto é, indivíduos com uma clara inserção nos grandes ou médios estabelecimentos. Além disso, tinham um nível de educação mais elevado do que a média da população portuguesa da época.

Emigrantes pobres da região do Minho

No século XVIII, ocorreu, também, a emigração de grupos oriundos de camadas sociais pobres. Dois acontecimentos propiciaram a vinda desses grupos para o Brasil:

- a revolução agrícola na região do Minho
- a descoberta do ouro na Colônia, para cuja exploração era exigido um investimento mínimo.

A revolução agrícola significou, principalmente, a generalização do cultivo do milho e, com isto, uma enorme melhoria na alimentação básica do minhoto. A população nesse período apresentou taxas de crescimento relativamente elevadas, o que resultou numa alta densidade demográfica na região: em 1801, enquanto em Portugal eram registrados, em média, 33 habitantes por km2, no Minho a densidade populacional atingia 96 habitantes por km2.

Ao mesmo tempo, no Novo Mundo, eram descobertas, e já começavam a ser exploradas, as minas de ouro das regiões das Minas. Nesta fase do surto minerador as exigências de investimento eram muito pequenas: bastava uma bateia e muita coragem. Isto representou um forte estímulo à imigração.

Assim, se o noroeste português tornou-se uma fonte quase inesgotável de trabalhadores, a Colônia, por sua vez, tornou-se um mercado atrativo para os que não tinham muito dinheiro para investir na atividade econômica.

A tradição política e cultural


Obra de Aleijadinho

Acompanhando o Século das Luzes, no Brasil as revoltas anti-fiscais e a arte do século XVIII revelam o ideal de liberdade e, portanto, um sentimento político contrário à Metrópole.

Assim, às sublevações indígenas e aos movimentos quilombolas vieram juntar-se as revoltas de portugueses e brasileiros contra a exploração da Coroa. As mais importantes revoltas anti-fiscais foram: a Conjuração Mineira (1789), a Conjuração Carioca (1794), Inconfidência Baiana (1798).

O sentimento contrário à Metrópole também se manifestou nas artes, como na arte barroca colonial. Deste período alguns artistas e músicos merecem destaque: Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, um dos maiores artistas do século XVIII, e Domingos Caldas Barbosa, que compôs versos e criou o gênero musical, ainda hoje conhecido como modinha.

Imigração de massa (1851-1930) - A partir de meados do século XIX o perfil do imigrante português sofreu uma radical transformação: entre os que chegavam predominavam os de origem pobre; as mulheres passaram a representar parcelas cada vez maiores dos grupos de emigrantes, e as crianças menores de 14 anos pobres, órfãs ou abandonadas, chegaram a representar 20% do total de emigrados.

Alguns acontecimentos contribuíram para a mudança:

- o aumento expressivo da população portuguesa: a taxa de crescimento que em 1835 foi 0,08% pulou para 0,75% em 1854 e para 0,94% em 1878. 
- a mecanização de algumas atividades agrícolas produzindo um excedente de trabalhadores no campo. 
- o empobrecimento dos pequenos proprietários rurais que se multiplicaram e engrossaram as fileiras dos candidatos à emigração. O aumento deles foi de tal ordem que permitiu um significativo fluxo de emigrantes não apenas para o Brasil, mas também rumo aos Estados Unidos e, posteriormente, em direção à África.

Portugueses pobres no Brasil

Esses pequenos proprietários rurais pobres, rudes, originários do norte de Portugal, da região do Minho, contribuíram para a formação da imagem negativa e preconceituosa do imigrante português, estigmatizando-os como pessoas intelectualmente pouco qualificadas.

Na segunda metade do século XIX já aparecem os primeiros livros de anedotas, fazendo críticas sutis à herança colonial. O anedotário deve ser entendido como o lado mais popular do debate entre políticos e intelectuais do país que se preocupavam, sobretudo, em definir e afirmar a identidade nacional. Nesse contexto, as anedotas expressavam a rejeição do povo brasileiro ao seu passado colonial.

Os imigrantes pobres são retratados por um escritor da década de 1820, Raimundo da Cunha Mattos. Diz ele que o português pobre, ao desembarcar nos portos brasileiros, vestia polaina de saragoça, (...) e calção, colete de baetão encarnado com seus corações e meia (...) geralmente desembarcavam dos navios com um pau às costas, duas réstia de cebolas, e outras tantas de alhos... e ... uma trouxinha de pano de linho debaixo do braço. Eram minhotos que, para sobreviver, dormiam na rua e procuravam ajuda de instituições de caridade.


Imigração de declínio (1960-1991) - Na década de 1930 aparecem os primeiros sinais de declínio do secular fluxo migratório lusitano para o Brasil:

- entre 1929 e 1931 o total de imigrantes portugueses caiu de 38.779 para 8.152;
- em 1943 (epicentro da guerra mundial iniciada em 1939) foram registrados apenas 146 imigrantes.

Explicam a redução desse fluxo:

- o estado geral da nação portuguesa no período, marcado pelo desenvolvimento industrial, queda na taxa de natalidade e envelhecimento da população; 
- a expansão do mercado de trabalho europeu e a crise econômica internacional (1929); 
- a política brasileira de proteção do mercado de trabalho nacional (entre 1929 e 1931); 
- a 2ª Guerra Mundial e a suspensão de viagens atlânticas.

Entretanto, em fins da década de 1960 e in

publicado por luiscatina às 11:48

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