Janeiro 02 2013

BOLETÍM CULTURAL

CATINA MUNDI

 

 

 

 


  Boletim de letras, ideias, diálogos e crítica

  Casa México-- Aljuriça  (Portugal)

   Casa de Mexico,  casa de la cultura, donde los libros son la verdadera Universidad.

  (O primeiro Boletim electrónico publicado na Freguesia de Cadima para o Mundo)

 

 

             

…Para las niñas y  niños de Portugal, México, Costa Rica,  Hispanoamérica e America Portugueza es esta publicación mensual…

 

* Porque o mundo me empurrou/ Caí na lama, e então/ Tomei-lhe a cor, mas não sou/ A lama que muitos são.                       ( António Aleixo)

“ Há tantos burros mandando/ Em  homens de inteligência/ Que as vezes fico pensando/ Que a burrice e uma ciência “    ( Antonio Aleixo )

Arre burro, arre burro, arre burro…………….  ( B. Costa )

“ Ao refugiar-me nos livros aprendi a fugir do mal sem o experimentar”

                                                                              Camilo C. Branco

*“Procurando o bem para os nossos semelhantes encontramos o nosso”

                                                                               Platão

 "A leitura para mim sempre foi uma fonte de prazer, e gostaria que isso fosse uma coisa generalizada."      "Um país se faz com homens e com livros"

Monteiro Lobato

                           

PUBLICAÇÃO  MENSAL, em  PORTUGUÊS e CASTELHANO,  QUE TEM  COMO  OBJECTIVO A PUBLICAÇÃO DE TRADUÇÕES DE TEXTOS DE AUTORES  PORTUGUESES, CASTELHANOS E LATINO-AMERICANOS, RESENHAS DE PUBLICAÇÕES RECENTES  E PASSADAS E NOTÍCIAS SOBRE EVENTOS CULTURAIS D’AQUÉM E D’ALÉM MAR.  (GANDRASMEXICOCOSTARICA.BLOGS.SAPO.PT)

Presentación

Boletín de periocidad mensual  aparece en septiembre de 2009  como fruto del amor por las letras luso-mexicanas. El objectivo essencial  de Casa  México  es coadyuvar  en la promoción y en la difusión de las literaturas clásica y contemporânea.

 

 

Catina Mundi recorda Matilde Rosa Araújo, a escritora que revestiu as páginas dos seus livros com perfume de rosas silvestres para as crianças dos quatro cantos do mundo.(1921-2010 )

Nunca e tarde para prestar homenagem  a quatro ilustres  e talentosas figuras do nosso Pais  que deixaram marcas no Mexico.  São elas: Joao RodriguesCabrilho ou Juan Rodriguez  Cabrillo, Beatriz Costa, Fidelino de Souza Figueiredo e Joaquim de Carvalho Montezuma.

 

 

 

 

 

Sinopse

Eça de Queiroz
Para um homem, o ser vencido ou derrotado na vida depende, não da realidade aparente a que chegou — mas do ideal íntimo a que aspirava. Se um sujeito largou pela existência fora com o ideal supremo de ser oficial de cabeleireiro, este benemérito é um vencedor, um grande vencedor, desde que consegue ter nas mãos uma gaforina e a tesoura para a tosquiar, embora atravesse pelo Chiado cabisbaixo e de botas cambadas.

Ramalho Ortigão
Uma vez apaixonado, o português é um enfermo, é quase um irresponsável. Perde a faculdade de estar alegre e de estar atento. Torna-se estúpido e sombrio. Devora-o um ciúme permanente, e para o alimentar promove ele mesmo toda a espécie de crises: mexerica, intriga, mente, calunia; e, para que verdadeiramente ele se convença de que exprimiu ao objecto amado o sentimento que este lhe inspirou, precisa de lhe ter batido.

Oliveira Martins
A viagem terminou. O regresso, desgraçado, deu connosco em Alcácer-Quibir. Trocara-se a capa pelo capelo, e sem capelo, e sem capa, nu, calvo, anquilosado, Portugal caduco, arrastando-se, com a face carregada de aflições e a barba esquálida, passou a amargurar uma vida de misérias, esbofeteado pelo mundo, escarnecido pelas nações formigas que, de celeiros cheios e mãos na ilharga, diziam com petulância a esta nação cigarra, como se diz na fábula: Cantaste? pois dança agora! E fomos dançando uma dança macabra.

Carlos Lobo de Ávila
O país compreende e sente o mal que a politiquice e os politiqueiros lhe têm feito, e por isso assiste com indiferença, se não com tédio, às manobras e às lutas estéreis em que consumimos o melhor do nosso tempo e da nossa actividade. (…) O tira-te tu para trepar eu é sempre a fórmula que inspira os nossos políticos, e por isso o país, o verdadeiro país, que paga e que trabalha, se afasta cada vez mais de nós, deste pequenino grupo, que nos supomos donos disto tudo, e que afinal nos agitamos esterilmente no círculo estreito das nossas pequeninas rivalidades e das nossas mesquinhas ambições.

 

 

 

Luísa Todi
(1753-1833)

 

 

Luísa Rosa de Aguiar, meio-soprano portuguesa, a mais célebre de todos os tempos. Nasceu em Setúbal, filha de um professor de música e instrumentista, que passou a viver em Lisboa em 1765. Luísa começou pelo teatro musicado aos catorze anos, no Teatro do Bairro Alto em "Tartufo", de Molière. Com outra irmã cantou em óperas cómicas. Casou, em 1769 com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado e mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica. Estreou-se em 1771 na corte portuguesa de D. Maria I e cantou no Porto entre 1722 e 1777 quando partiu para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses. Em 1778 está em Paris, segue-se Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio tendo assinado um contrato como prima-dona e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris tendo ficado célebre o "duelo" com outra cantora famosa de nome Gertrudes Mara. A crítica e o público dividiu-se. Convidada, parte com o marido e filhos para a corte da caprichosa e licenciosa Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a opera «Pollinia». Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a1789. Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mainz, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim. De 1792 a1796 encantou os madrilenos novamente. Em 1793 regressa à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres, numa corte pouco esclarecida como a de D. Maria I. Luísa Todi tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão. Em 1799 terminou a sua carreira em Nápoles. Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801. Luísa Todi enviuvou em 1803 e viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas em Portugal, pelos exércitos de Napoleão, em 1809. Viveu em Lisboa de 1811 até ao final da vida, consta que com algumas dificuldades e cega. Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome à principal artéria da cidade. No livro de Antoine Reicha, "Tratado da Melodia" Luísa Todi foi considerada "A cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "Uma cantora para a eternidade"

 

 

 

 

 

BOCAGE, O DESBOCCADO;
BOCAGE, O DESBANCADO

 

selecção, introducção e notas de

GLAUCO MATTOSO

 




 

INTRODUCÇÃO



A fama do portuguez Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) não se divide apenas em "boa" e "má", isto é, entre a modelar poesia arcadica ou romantica e a malexemplar poesia fescennina: esta mesma é motivo de controversia, a partir do poncto em que foi renegada pelo proprio auctor. Não vou aqui esmiuçar factos e versões de fontes e perversões. Limito-me a resgatar, para divulgação na rede virtual, a parcella expurgada da producção bocageana, tal como fiz com as "obras livres" de Laurindo Rabello, successor de Bocage no Brasil. Ao seleccionar e annotar os sonetos eroticos do lusitano, não pude, sem embargo, manter-me indifferente a uma hypothese apocrypha que vem incommodando alguns biographos e historiadores. Que Bocage era genial não cabe duvida, como não se desmente a vida devassa que dá respaldo a seus versos. O que intriga o pesquisador é a tendencia a attribuir ao maldicto obras que elle mesmo admittia serem de outrem, mas que editores e leitores "preferiam" que fossem delle, seja por admiração ou diffamação. Hoje não dá para propor revisionismos no que ja se tornou lendario. Resta simplesmente registrar algumas auctorias, que, si fossem cabalmente restabelecidas, dariam a entender que pelo menos o sonetario pornographico pertenceria a nomes menos conhecidos, sinão obscuros. 

Citam-se entre os indicios o facto de que o soneto VI teria sido repudiado por Bocage, sob allegação do typo "si fosse meu, o verso 8 ficaria assim ou assado" (nota 3); ou o facto de que o soneto XXXII, que ja parece requentado em comparação com um anonymo do seculo anterior (nota 14), figura em certas anthologias como assignado pelo Abbade de Jazente (vulgo de Paulino Antonio Cabral de Vasconcellos, 1719-1789). Mas a mim parece mais interessante verificar que grande parte dos sonetos mais sexualmente descriptivos e desreprimidos foi achada num caderno onde, segundo algumas fontes, constava o nome de Pedro José Constancio (1778?-1819?), cuja biographia ainda não figura nas encyclopedias e compendios litterarios. Alem do que vae referido na nota 16, vale accrescentar alguma parca informação sobre esse meu xará de cuja obra Bocage teria se "appropriado".

Irmão dum prestigiado escriptor (Francisco Solano Constancio, auctor, entre diversos tractados, duma HISTÓRIA DO BRASIL), o Pedro que tambem foi Podre morreu, sem completar seus quarenta, antes de 1820 e viveu marginalmente, entre a putaria e a loucura. Ou, como se cita, "Enfermidades geradas pelos excessos venereos a que se dava, sem escolha nem reserva, o levaram a um estado valetudinario, atrophiando-lhe as faculdades, e tornando-o incapaz de toda a applicação." Filho dum cirurgião da corte de Dona Maria I, chegou a bacharelar-se em canones pela Universidade de Coimbra, mas só se tem noticia de seu convivio com os poetas contemporaneos (entre os quaes Bocage e José Agostinho) justamente porque estes costumavam interceder em seu favor quando era perseguido e punido pelo comportamento antisocial, ou seja, quando era preso por se exhibir pellado em publico ou por escrever poemas como o soneto XLVIII, que, segundo denuncia ao intendente da policia, era "licencioso" e allusivo à "fornicação dos cães dentro das egrejas". Entre os poucos poemas de Constancio que appareceram impressos está o soneto que reproduzo na nota 16, o qual foi (1812) incluido "por enganno" pelo editor das obras de Bocage e excluido (1820) na reedição.

Fundamentada ou não, a polemica sobre os sonetos bocageanos ou constancianos permanesce secundaria deante do proposito desta selecta, que é introduzir no cyberespaço outra pequena parcella do inexgottavel "veio subterraneo" (como dizia José Paulo Paes) da poesia vernacula: a fescennina. Assim pago meu tributo àquelles que me foram antecessores no genero que escolhi e que levo avante no livro O GLOSADOR MOTEJOSO, no qual pinço alguns dos versos abaixo como mottes para as glosas que compuz no "martello agalopado", ou seja, o decasyllabo heroico iniciado por pé anapestico ao invez de jambico.

Quasi todos os sonetos infra transcriptos foram tirados duma edição paulistana, dentre as innumeras copias que circulam, mais ou menos clandestinamente, do livro ao qual me reporto nos ponctos assignalados pela expressão "nota da fonte". Tracta-se do volume das POESIAS ERÓTICAS, BURLESCAS E SATÍRICAS, publicado em São Paulo pela Editora Escriba em 1969, da qual se transcrevem os sonetos (paginas 99-124).

São Paulo, janeiro de 2002

GLAUCO MATTOSO





 I [SONETO NAPOLEÔNICO]
 (1) Tendo o terrivel Bonaparte à vista, Novo Hannibal, que esfalfa a voz da Fama, "Ó cappados heroes!" (aos seus exclama Purpureo fanfarrão, papal sacrista): "O progresso estorvae da atroz conquista Que da philosophia o mal derrama?..." Disse, e em fervido tom sauda, e chama, [férvido] Sanctos surdos, varões por sacra lista: Delles em vão rogando um pio arrojo, Convulso o corpo, as faces amarellas, Cede triste victoria, que faz nojo! O rapido francez vae-lhe às cannellas; Dá, fere, macta: ficam-lhe em despojo Reliquias, bullas, merdas, bagatellas. 
(1) Este soneto foi escripto na occasião em que o exercito francez commandado por Bonaparte invadira os estados ecclesiasticos (1797), chegando quasi às portas de Roma, e ameaçando o solo pontificio. O verso nono: "Dellas em vão rogando um pio arrojo," envolve uma especie de equivoco, ou como hoje se diria um calemburgo [ou trocadilho]; porque Pio VI era o papa, que então presidia na "universal egreja de Deus". O penultimo verso lê-se em algumas copias do modo seguinte: "Zumba, catumba; ficam-lhe em despojo". [nota da fonte]

 

POESÍA ESPAÑOLA / POESIA ESPANHOLA

Coordinación/coordenação de AURORA CUEVAS CERVERÓ

 

 


  

ANTONIO MACHADO

(1875-1939) 

 

 

 

Nació en Sevilla y con pocos años se trasladó con su familia a Madrid. Estudió en la Institución Libre de Enseñanza y pasó algún tiempo en París conociendo la literatura de la época. Soledades, su primer libro de poemas (1903), puede alinearse lícitamente en el Modernismo, pero con una tendencia intimista que acabará liberándose de los aspectos más externos de aquel movimiento en la revisión de 1907 (Soledades, Galerías, Otros Poemas). Ese año se instala en Soria como catedrático de francés, y se casa con Leonor Izquierdo, que enfermaría y moriría en 1912, el mismo año en que apareció Campos de Castilla. El poeta, dolorido, dejó el Duero para ejercer en Baeza (1913-1919), Segovia (1919-1931) y Madrid; de ese largo período se destacan las Nuevas Canciones, y Ias páginas apócrifas de Juan de Mairena y Abel Martín, con los belos versos a la misteriosa "Guiomar”.

 

Nasceu em Sevilha e muito jovem mudou-se com a família para Madri.

Estudou na Instituição Livre de Ensino e passou algum tempo em Paris, conhecendo a literatura da época. Soledades, seu primeiro livro de poemas (1903), alinha-se claramente ao Modernismo, mas com uma tendência intimista que o libertará dos aspectos mais externos desse movimento na revisão de 1907 (Soledades, Galerías, Otros Poemas). Nesse ano instala-se em Sória como catedrático de francês e se casa com Leonor Izquierdo, que adoeceria e morreria em 1912, mesmo ano em que apareceu Campos de Castilla. O poeta, dolorido, deixou o Douro para lecionar em Baeza (1913-1919), Segóvia (1919­1931) e Madri. Desse longo período destacam-se: Nuevas Canciones, e as páginas apócrifas de Juan de Mairena e Abel Martín, com os belos versos à misteriosa “Guiomar”. 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

RETRATO

 

Mi infancia son recuerdos de un patio de Sevilla,

y un huerto claro donde madura el limonero;

mi juventud, veinte años en tierra de Castilla;

mi historia, algunos casos que recordar no quiero.

Ni un seductor Mañara, ni un Bradomín he sido

— ya conocéis mi torpe aliño indumentario —,

mas recibí la flecha que me asignó Cupido,

y amé cuanto ellas puedan tener de hospitalario.

Hay en mis venas gotas de sangre jacobina,

pero mi verso brota de manantial sereno;

y más que un hombre al uso que sabe su doctrina,

soy, en el buen sentido de la palabra, bueno.

Adoro la hermosura, y en la moderna estética

corté las viejas rosas del huerto de Ronsard;

mas no amo los afeites de la actual cosmética,

ni soy un ave de esas del nuevo gay-trinar.

Desderio las romanzas de los tenores huecos

y el coro de los grillos que cantan a la luna.

A distinguir me paro las voces de los ecos,

y escucho solamente, entre las voces, una.

¿Soy clásico o romántico? No sé. Dejar quisiera

mi verso, como deja el capitán su espada;

famosa por la mano viril que la blandiera,

no por el docto oficio del forjador preciada.

Converso con el hombre que siempre va conmigo

— quien habla solo espera hablar a Dios un día —;

mi soliloquio es plática con este buen amigo

que me enseñó el secreto de la filantropía.

Y al cabo, nada os debo; debéisme cuanto he escrito.

A mi trabajo acudo, con mi dinero pago

el traje que me cubre y la mansión que habito,

el pan que me alimenta y el lecho en donde yago.

Y cuando llegue el día del último viaje,

y esté al partir la nave que nunca ha de tornar,

me encontraréis a bordo ligero de equipaje,

casi desnudo, como los hijos de la mar.

 

ESPACIO DE ARTE Y CULTURAL

“TZUTZU NDIOO HUITZITZILLI ”

 

El Espacio  de Arte, Cultural y Recreación   TZUTZU  NDIOO HUITZITZILLI es  un lugar donde las Artes y la Cultura toman  importancia como una forma de convivencia y de afirmación sobre nuestra identidad Cultural tan basta y rica en muchos aspectos.

Es importante ver el arte como forma de sensibilizar a las personas más allá del campo estético, esto es, más allá del aprendizaje de las diferentes Técnicas artísticas, se apreciará el valor mismo del Ser Humano, como ente creador y transformador de su entorno y en la experiencia creativa la reafirmación de las raíces que le han dado un lugar y un espacio Único en el universo.

ANTECEDENTES

La Ciudad de Tlapa de Comonfort Guerrero,  ha sido desde épocas prehispánicas un punto de encuentro entre las diversas Culturas que confluyen en LA REGIÓN DE LA MONTAÑA ALTA DEL ESTADO DE GUERRERO, como lo son las Culturas Nativas (Indígenas) Náhuatl, Me´phaa (Tlapaneco), Ñu´u  Savi (Mixteco) y español, donde cada una de ellas posé un valor Histórico Cultural invaluable y que está en riesgo por diversos factores.
La riqueza de estas culturas como su Idioma Nativos: Náhuatl, Tu´un savi y Me´phaa, su gastronomía, artesanías, vestimenta, Ritos y tradiciones, Literatura, Danzas, etc. No han sido valoradas como tal y las generaciones están perdiendo el interés de ellas al desconocer dicho valor Cultural

Es por eso que este Espacio tiene por Objetivo Principal, ser un centro de Difusión de las Manifestaciones Culturales de esas Culturas que convergen en Tlapa en distintas formas, así como ofrecer Talleres y cursos, así como eventos de carácter Artístico y Cultural que promuevan e impulsen la revaloración de nuestra Cultura Nativa.

 

 

 

 

 

OBJETIVO GENERAL

Fomentar el quehacer Artístico y Cultural en La Ciudad de Tlapa de Comonfort, Gro.  A través de un espacio que ofrezca diferentes actividades Artísticas y Culturales, los cuales beneficien a Artistas Locales, proporcionando una forma de poder auto sostener su quehacer Artístico.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Realizar Talleres de las diferentes disciplinas de las Artes Plásticas y Visuales.
  • Promover la realización de Talleres que contribuyan a la valoración del quehacer Artesanal de nuestra región a través de la experiencia vivencial.
  • Impartir Cursos sobre Actividades  con un enfoque de innovación artesanal y que contribuyan al desarrollo económico de las personas que adquieran dichos conocimientos.
  • Realizar  talleres que promuevan el Arte literario y la creación literaria.
  • Realizar Talleres que promuevan el aprendizaje y apreciación de los idiomas, Me phaá, Náhuatl y Tu´un savi.
  • Promover Talleres de Música y Danza.
  • Promover Talleres  para la promoción del reciclaje.
  • Realizar Conferencias, Charlas, Muestras de Cine entre otras actividades que promuevan el ámbito de  Arte y Cultura.

 

MISIÓN: Promover las actividades que impulsen el quehacer del ARTE Y LA CULTURA  DE NUESTRA REGIÓN,  fomentando  la revalorización hacía las culturas Originarias: Náhuatl, Me phaá y Na savi.

 

 

VISIÓN: Seremos al finalizar el 2013, un espacio posicionado como un lugar de Aprendizaje, recreación y esparcimiento, con relación al Arte y la Cultura de nuestra Región y de cualquier parte de nuestro Planeta.

 

 

METAS

 

Realizaremos Talleres durante todo el año dirigidos a Niñas y Niños, jóvenes y Adultos, programaremos Eventos culturales, teniendo la cartelera activa durante Todo el año.

Brindar Talleres Gratuitos en las diferentes colonias de la Ciudad en el periodo vacacional.

publicado por luiscatina às 18:05

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